Teresina vai iniciar vacinação de crianças de 6 meses a menores de 3 anos com comorbidades - Polícia
COVID-19

Teresina vai iniciar vacinação de crianças de 6 meses a menores de 3 anos com comorbidades

A vacinação é prioritária para crianças com comorbidades e deve ser feita por agendamento


📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) recebeu 11 mil doses do imunizante contra a Covid-19 e vai começar a vacinar crianças entre 6 meses e menores de 3 anos a partir da próxima semana. A vacinação deve ser feita por agendamento. 

Seguindo a orientação do Ministério da Saúde, a vacinação começará pelas crianças portadoras de comorbidades. O agendamento é feito pelo site http://vacinaja.fms.pmt.pi.gov.br/. Segundo o órgão, a vacina inicia na próxima semana em razão da necessidade de realizar novo treinamento com os profissionais.

  

Vacinação será para crianças entre 3 meses e menores de 3 anos
Marcelo Camargo / Agência Brasil

   

As crianças serão imunizadas com a vacina Pfizer Infantil em um esquema vacinal que contempla três doses. As duas primeiras doses devem ter um intervalo de quatro semanas e a última dose deve ser administradas pelo menos até oito semanas após a segunda dose. 

No momento da imunização, as crianças devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis e devem apresentar os documentos: CPF ou cartão do SUS, cartão de vacina e um laudo ou prescrição médica comprovando a comorbidade incluída como prioritária. 

O presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, reforçou que a vacinação é importante para este público para evitar infecções pelo Coronavírus, hospitalizações, síndrome aguda grave (SRAG), óbitos e complicações como Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) e condições pós-covid. 

A FMS divulgou a lista de comorbidades incluídas nessa primeira fase de vacinação infantil para crianças entre 6 meses e menores de 3 anos. 

Confira:

Diabetes mellitus: Qualquer indivíduo com diabetes

Pneumopatias crônicas graves: Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática ou uso de doses altas de corticóide inalatório e de um segundo medicamento de controle no ano anterior).

Hipertensão Arterial Resistente (HAR): HAR - Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos

Hipertensão arterial estágio 3: PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA)

Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo: PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo.

Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association

Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária

Cardiopatia hipertensiva: Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo)

Síndromes coronarianas:  Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras.

Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras)

Miocardiopatias e Pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática

Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.

Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras).

Cardiopatias congênita: Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.

Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência)

Doenças neurológicas crônicas: Doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular); doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.

Doença renal crônica: Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.

Imunocomprometidos: Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.

Hemoglobinopatias graves: Doença falciforme e talassemia maior

Obesidade mórbida: Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40 

Síndrome de Down: Trissomia do cromossomo 21 

Cirrose hepática: Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C.

Fonte: Portal A10+


Dê sua opinião:

Fique conectado