Três casos de Febre Oropouche são confirmados em Teresina; entenda o que é a doença - Polícia
DOENÇA

Três casos de Febre Oropouche são confirmados em Teresina; entenda o que é a doença

Os casos foram confirmados nesta quarta-feira (10) pela Fundação Municipal da Saúde


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A Fundação Municipal de Saúde (FMS), por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), confirmou, nesta quarta-feira (10), três casos de Febre Oropouche em Teresina. Os casos foram atendidos em março de 2024 como suspeita de dengue, dois deles eram moradores da zona Sudeste da capital. 

A febre oropouche é causada por um mosquito que geralmente circula na região amazônica. O diretor de Saúde da FMS, Walfrido Salmito, disse que os pacientes não estiveram em nenhuma outra cidade ou estado. O local onde foram infectados é desconhecido.

  

Três casos de Febre Oropouche são confirmados em Teresina; vírus é comum na região amazônica NIAD

   

“Os pacientes não estiveram em outra cidade ou estado recentemente – o que leva a crer em transmissão autóctone, embora ainda não se possa determinar o local exato onde foram infectados”, disse. 

Os pacientes procuraram a Unidade de Pronto Atendimento do Renascença e apresentaram a suspeita de dengue. Eles foram medicados e uma amostra de sangue foi colhida. Após exames de biologia molecular realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen) os casos foram confirmados.

Walfrido Salmito explicou que a confirmação dos casos no estado é um atípico, pois a doença não é considerada endêmica no Piauí. O primeiro caso do estado foi registrado em 2021. Após isso, mais 8 casos foram confirmados.

“Em 2021, a FMS divulgou a confirmação laboratorial do primeiro caso da doença no estado. À época, levantamento de campo realizado pela Zoonoses em parceria com o Instituto Evandro Chagas identificou a presença do mosquito transmissor da febre Oropouche no entorno do domicílio do paciente", explicou. 

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia

Transmissão

A transmissão da febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece se multiplicando no mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença, silvestre e urbano. No primeiro, animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor nesse ciclo. 

Quanto ao ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros do vírus e o maruim também é considerado como principal vetor. Entretanto, os mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus (um tipo de “muriçoca”) é comumente encontrado em ambientes urbanos e pode, ocasionalmente, transmitir o vírus Oropouche aos humanos.

Como prevenir? 

Evitar a proliferação de criadouros de mosquitos e o contato com eles são a principal forma de prevenção da febre do Oropouche. Em especial durante a visitação de regiões de mata, é fundamental que sejam utilizadas roupas de mangas compridas e repelentes sobre as áreas expostas de pele.

Fonte: Portal A10+


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