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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar nesta sexta-feira (19) que vai vetar o projeto de lei que altera a dosimetria das penas e pode beneficiar condenados pelo 8 de Janeiro. Segundo o petista, cabe ao Congresso decidir se derruba ou não o veto, mas defendeu a responsabilização de quem atentou contra a democracia.
“Com todo o respeito aos deputados e senadores que votaram a lei da redução da pena. Quero dizer que vou vetar essa lei. Se quiserem, que derrubem meu veto. Mas a gente tem que ensinar esse pessoal a respeitar a democracia”, declarou durante a cerimônia de encerramento da 12ª edição da ExpoCatadores, em São Paulo.

No discurso, o presidente citou sua trajetória política e disse que, mesmo após perder eleições, nunca houve tentativa de ruptura institucional por parte de seu grupo.
“Eu perdi três eleições nesse país e voltava para casa, me preparava para outra. Nunca houve um ato de tentativa de golpe nosso. Nunca tentamos tomar o poder de assalto. Eles têm que aprender que na democracia vence quem tem mais voto”, afirmou.
O evento contou com a presença dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Alexandre Padilha (Saúde) e Guilherme Boulos (Secretaria-Geral da Presidência), entre outras autoridades.
Lula também afirmou que o país vive um momento histórico ao responsabilizar autoridades envolvidas em tentativas de ruptura democrática.
“Pela primeira vez na história desse país, temos um presidente preso por tentativa de golpe. Pela primeira fez, temos quatro generais de quatro estrelas presos nesse país por tentativa de golpe. É nossa obrigação não permitir que a democracia dê um passo para trás”, disse.
O presidente também fez críticas à direita, associando o grupo a práticas negacionistas durante a pandemia da Covid-19. “Esse país não pode permitir que a direita fascista e negacionista volte a governar com mentira pela internet”, declarou.
Fonte: R7