Marina Silva diz que Brasil tem 120 milhões de pessoas passando fome - Política
DECLARAÇÃO

Marina Silva diz que Brasil tem 120 milhões de pessoas passando fome

O número é mais da metade da população do país


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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nessa terça-feira (17), durante um painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que o Brasil tem 120 milhões de pessoas passando fome. O número é mais da metade da população do país. Em dezembro de 2022, o IBGE apontou que o Brasil conta com 207,8 milhões de habitantes.

  

Marina Silva diz que Brasil tem 120 milhões de pessoas passando fome
Edu Garcia / R7

   

“O mundo é desigual. No meu país, tem 120 milhões de pessoas que estão passando fome. Nós tínhamos saído do Mapa da Fome e agora temos 33 milhões de pessoas que estão vivendo com menos de um dólar por dia. A sustentabilidade não é só econômica, não é só ambiental, ela é também social e é também política”, disse Marina em um painel.

A declaração de Marina repercurtiu negativamente nas redes sociais. Seguidores questionaram o dado apresentado pela ministra e alegaram que o número dito por ela é mais da metade da população de 207 milhões do Brasil, segundo o IBGE.

Ainda durante o evento, a ministra de Lula também cobrou dos países ricos uma doação de cerca de R$ 500 bilhões para a proteção ambiental. 

Em 2022, pesquisa apontou que mais de 33 milhões de brasileiros passam fome todo dia

Uma pesquisa divulgada em junho de 2022 revelou que o número de pessoas que passam fome no Brasil era de 33 milhões. Os números do levantamento são da rede Penssan, que reúne pesquisadores de universidades e instituições de todo o país. É uma referência no monitoramento da fome no Brasil e reconhecida pelas Nações Unidas.

Renato Maluf, um dos coordenadores da rede de pesquisadores, relatou na época que a situação começou a se agravar ainda em 2015, com a piora da economia. Ele lembrou que em 2018 o Brasil voltou ao mapa da fome, de onde tinha saído cinco anos antes.

“A pandemia agrava um processo que já estava em curso desde 2015/2016. Crise econômica, crise política, desemprego, precarização do trabalho, perda de rendimento, ataques a direitos sociais, e desmonte de programas”, disse.

Fonte: Portal A10+


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