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Sem Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) seria o nome da direita mais competitivo em uma eventual disputa contra o presidente Lula, aponta levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (18/2).
Nos cenários estimulados testados sem Jair Bolsonaro, Lula aparece numericamente à frente de todos os candidatos de direita e de centro-direita no primeiro turno. Inclusive de Michelle Bolsonaro e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Carolina Antunes/PR- Divulgação
Já no segundo turno, Lula aparece numericamente à frente de quase todos os candidatos da direita, com exceção de Michelle. A ex-primeira teria 42,9% contra 40,9% do petista. Os dois, porém, estão empatados na margem de erro, de 2,2 pontos para mais ou para menos.
Cenários estimulados de 1º turno sem Jair Bolsonaro:
- Lula: 34,1%
- Michelle Bolsonaro (PL): 27,2%
Cenário 2
- Lula: 33,8%
- Ratinho Junior (PSD): 15%
Cenário 3
- Lula: 34,1%
- Tarcísio de Freitas (Republicamos): 21,9%
Cenário 4
- Lula: 34,1%
- Gustavo Lima (sem partido): 11,0%
Cenários estimulados de 2º turno sem Jair Bolsonaro:
- Lula: 40,5%
- Michelle Bolsonaro (PL): 42,9%
Cenário 2
- Lula: 41,1%
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 40,8%
Lula x Bolsonaro
Numa disputa com Bolsonaro, que está inelegível, Lula aparece tecnicamente empatado com o ex-presidente no primeiro turno (36% a 33,8%). No segundo turno, porém, Bolsonaro venceria o petista por 45,1% a 40,2%, vantagem que supera a margem de erro.
Veja o cenário estimulado pesquisado:
- Jair Bolsonaro (PL): 36,0%
- Lula (PT): 33,8%
- Ciro Gomes (PDT): 7,7%
- Gusttavo Lima (sem partido): 5,1%
- Ronaldo Caiado (União Brasil): 2,7%
- Eduardo Leite (PSDB): 2,7%
- Helder Barbalho (MDB): 1,1%
Sobre
O levantamento foi realizado pelo Paraná Pesquisas entre a quinta-feira (13/2) e o domingo (16/2). Segundo o instituto, foram realizadas mais de 2 mil entrevistas presenciais em 162 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. O grau de confiança da pesquisa é de 95%.
Fonte: Metrópoles
