Tentativa de golpe: Mauro Cid abre interrogatório de réus do núcleo 1; Bolsonaro será o 6º - Política
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Tentativa de golpe: Mauro Cid abre interrogatório de réus do núcleo 1; Bolsonaro será o 6º

Apenas o interrogatório do general Walter Braga Netto será por videoconferência, pois o militar está preso


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O STF (Supremo Tribunal Federal) se prepara para interrogar a partir desta segunda-feira (9) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. As audiências serão feitas presencialmente na corte. Apenas o interrogatório do general Walter Braga Netto será por videoconferência, pois o militar está preso. Todos os réus devem ficar no local do começo ao fim dos questionamentos.

Serão interrogados os réus do chamado “núcleo 1″ de investigados. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vai ser questionado primeiro por ter fechado acordo de delação premiada. Depois, serão ouvidos os demais réus em ordem alfabética:

  
Ex-presidente Bolsonaro 
Lula Marques/Agência Brasil
 
 
 

  • Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
  • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice de Bolsonaro em 2022.Nesta fase processual, o primeiro a interrogar é o juiz instrutor, que no caso é o ministro Alexandre de Moraes. Depois, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, seguido pelas defesas dos outros corréus (sempre em ordem alfabética do réu).

O que acontece depois

Após as manifestações dos réus, Moraes elaborará o relatório (resumo do caso) e apresentará seu voto para o julgamento. A conclusão dessa análise não tem prazo definido. Assim que estiver finalizada, a ação penal será liberada para inclusão na pauta de julgamento.

A expectativa no STF é de que o caso do “núcleo 1″ vá a julgamento entre setembro e outubro deste ano. O processo tramita na Primeira Turma da corte, composta por:

  • Cristiano Zanin (presidente da Turma);
  • Alexandre de Moraes (relator do caso);
  • Cármen Lúcia;
  • Flávio Dino; e
  • Luiz Fux.

Dinâmica

O interrogatório vai acontecer na sala da Primeira Turma do STF. O ministro Alexandre de Moraes se sentará no meio da mesa de ministros e conduzirá a audiência. Poderão acompanhar o representante da PGR (Procuradoria-Geral da República) e os demais ministros da Primeira Turma.

Na frente de Moraes, haverá uma mesa com dois lugares. Nela se sentarão um réu e um advogado para apresentar a versão. Atrás, haverá oito mesas separadas por um palmo para ficarem outros réus e advogados. Nessas mesas, se sentarão os réus.

No dia 9, os interrogatórios ocorrerão das 14h às 20h. Caso haja necessidade, Moraes designou as seguintes datas para continuidade do interrogatório:

  • 10 de junho, das 9h às 20h;
  • 11 de junho, das 8h às 10;
  • 12 de junho, das 9h às 13h; e
  • 13 de junho, das 9h as 20h.

O ministro deixou claro que os réus têm o livre direito de falar ou ficar em silêncio, nos termos da Constituição.


Fonte: R7


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