Presidente da FMS alerta para possível suspensão das cirurgias eletivas por falta de insumos - Saúde
EM TERESINA

Presidente da FMS alerta para possível suspensão das cirurgias eletivas por falta de insumos

FMS afirma que tem tentado adquirir os medicamentos, mas escassez é um problema mundial


📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.

*Flash de Thracy Oliveira - TV Antena 10

A falta de medicamentos e insumos pode suspender as cirurgias eletivas em Teresina. De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), produtos como soros fisiológico, glicosado e ringer lactato estão em escassez em todo o país devido falta de matéria prima para as embalagens. 

  

Gilberto Albuquerque, presidente da FMS
Jade Araújo / A10+

   

Segundo o órgão, todo o soro que havia em estoque já foi distribuído nas unidades de saúde. O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque, afirmou à TV Antena 10 que já houveram reuniões com o Ministério da Saúde, mas que a falta de matéria prima é algo que alcança todo o país. Farmácias privadas e a rede publica já tem falta de medicamentos.

"Já havia sinalizado há algum tempo que nesse pós covid nós teríamos falta de alguns insumos. Hoje o mundo inteiro padece dessa falta de insumos principalmente na área eletrônica e agora chega na área hospitalar onde nós temos falta de matéria prima para vários medicamentos. Infelizmente a falta de matéria prima de muitos desses produtos que são fabricados, são produzidos, fora do nosso país, nós não temos muito o que fazer. Dependeríamos de importação de um produto cuja matéria prima está em escassez no mundo inteiro", contou o presidente. 

Gilberto Albuquerque detalhou que a recomendação tem sido do uso racional do soro, medicamento que não há como ser substituído por similares nas unidades de saúde. A previsão da FMS é que exista soro em estoque para uma semana, mas que há a dificuldade para realização de cirurgias eletivas após esse prazo. 

"Alguns medicamentos a gente consegue substituir por outros. Mas o soro, por exemplo, nós não temos como substituir. Nós temos orientado o uso racional, aqueles casos extremamente necessários, e dentro do possível as equipes estão economizando. Mas mesmo assim, se a gente continuar na dificuldade de repor estoque, com certeza chegaremos a suspensão de serviços como por exemplo as cirurgias eletivas", finalizou Gilberto Albuquerque.

Em nota divulgada à imprensa, a Fundação afirmou que o Ministério da Saúde atribui o desabastecimento a diferentes fatores: lockdown na China e na Índia, guerra na Ucrânia, aumento no custo de produção e à escassez de matéria-prima. Gilberto Albuquerque relata que também houve um aumento nesses produtos. O soro era adquirido por R$ 1,60 e hoje ele já é vendido por R$ 16 a R$ 19.

Fonte: Portal A10+


Dê sua opinião:

Fique conectado

Inscreva-se na nossa lista de emails para receber as principais notícias!

*nós não fazemos spam

Em destaque

Enquete

PL prevê que tutores que andem com "cães agressivos" sem focinheira possam ser presos. Você concorda?

ver resultado