A Polícia Civil do Piauí (PCPI) prendeu uma mulher de 21 anos, identificada pelas iniciais J.M.G.O, por descumprimento de medidas cautelares impostas pela Justiça. Mesmo monitorada por tornozeleira eletrônica, a jovem continuava praticando assaltos, com foco em motoristas de aplicativo.
Segundo a investigação, os crimes eram cometidos com violência e sempre com a participação de comparsas, muitos deles armados. A abordagem, de acordo com a polícia, era agressiva desde o início.
"É uma mulher que, apesar da baixa idade, é muito perigosa. Uma das características dela é a violência de como ela aborda as vítimas, sempre com comparsas. Geralmente os crimes são praticados contra motoristas de aplicativos. Ela pede um veículo e durante o percurso anuncia o assalto com bastante violência, agredindo as vítimas", relatou Fernando Aragão, diretor de Operações de Trânsito.
A jovem possui condenação superior a 12 anos de prisão e é considerada reincidente. Conforme Aragão, ela chegou a cometer o mesmo tipo de crime enquanto estava sendo julgada, o que reforçou a decisão judicial de mantê-la em regime fechado.
"Quando ela estava sendo julgada, ela cometeu o mesmo tipo de crime e por isso foi determinado que ela não responda em liberdade e passe a ficar presa", acrescentou.
A polícia ainda revelou que a mulher integra uma família com histórico de envolvimento em atividades criminosas. O marido dela, inclusive, encontra-se preso por roubo à mão armada. As autoridades classificam o núcleo familiar como perigoso e recorrente em práticas ilícitas. A investigação sobre o caso continua.