Polícia encontra duas covas durante investigação de atentado contra netos de policial em Teresina

Em entrevista, Mão de Onça declarou que os criminosos efetuaram pelo menos 15 disparos de arma de fogo contra sua residência

O policial civil aposentado Juarez de Sousa Pereira, mais conhecido como 'Mão de Onça’, conversou com a TV Antena 10 sobre o atentado em sua residência que deixou seus netos Carlos Alberto e Douglas Alexandre feridos nesta semana em Teresina. 

Durante investigação para localizar os suspeitos de efetuarem disparos em uma residência que atingiram os netos de Juarez Sousa, a polícia encontrou duas covas em uma área de mata na região do bairro Mafrense, na zona Norte de Teresina. 

  

Polícia encontra duas covas durante investigação de atentado contra netos de policial aposentado TV Antena 10

   

O ex-investigador comentou sobre o atentado e disse que após o ataque os suspeitos ficaram esperando em uma esquina. Os atiradores efetuaram mais de 15 disparos na casa do policial que atingiram as pernas das vítimas. 

“Eu não estava em casa, quando eu fui avisado que estavam invadindo e balearam meu pessoal, eu corri pra cá, fui parar no hospital. Do hospital do Matadouro eles [as vítimas] foram transferidos para o HUT. Pedi reforço da Polícia Militar porque eles estavam em uma esquina esperando para terminar de matar. Nós fomos para o HUT eu fiquei lá armado. Graças a Deus tiveram alta”, comentou. 

Juarez de Sousa também contou que os suspeitos já foram vistos outras vezes rondando a residência depois do ataque. “Ontem, por volta das 23h, eu estava deitado e ouvi o barulho (de um veículo). Me ligaram e eles estavam passando nas ruas, atirando e passando no mesmo carro. Um ônix branco com farol azul. Esses homens estão abusando de todo mundo aqui na zona Norte”, declarou. 

  

Netos de policial civil aposentado são baleados em Teresina TV Antena 10

   

A reportagem acompanhou a polícia em diligências para localizar os suspeitos. A investigação levou a equipe a uma área de mata no bairro Mafrense que, segundo a polícia, é usado como ponto de desova de carros roubados e pessoas. Dentro da mata, conhecido como ‘inferninho’, foi encontrada duas covas. 

De acordo com a Polícia Civil, a região é alvo de disputa entre facções e as covas seriam usadas para enterrar as vítimas do Tribunal do Crime.