Os membros de uma organização criminosa especializada em roubos a bancos e carros-fortes, presos nesta quarta-feira (25) durante uma operação integrada entre as Polícias Civil e Militar do Piauí, estavam se articulando para um novo ataque a alguma instituição financeira no Maranhão, segundo as investigações. Para as forças de segurança, a atuação policial evitou a possível ação criminosa.
A operação foi deflagrada após o Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI) da Polícia Militar do Piauí ter detectado a movimentação suspeita de criminosos em território piauiense. Com essas informações, o BEPI acionou o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) da Polícia Civil, que iniciou as investigações e instaurou o inquérito policial.
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“Isso demonstra a importância dessas ações integradas. Uma ação com todas as unidades das forças de segurança do Piauí, Maranhão e até o estado da Bahia. Nós conseguimos nos antecipar e evitar uma ação de assalto a banco. São indivíduos violentos e um deles com histórico criminal robusto”, destacou o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco.
Um dos presos, identificado como Tauvick Marcelo Lemos, seria da mais alta periculosidade, tendo até inaugurado o sistema penitenciário federal, ao lado de outros criminosos conhecidos de todo o Brasil. O mesmo, que também é acadêmico de direito, já foi preso no Acre, Pará, Maranhão, Piauí e saiu recentemente da prisão.
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“Identificamos que ele estava se articulando com a célula criminosa para esses crimes. Diligências foram deflagradas no Maranhão também, na cidade de Santa Inês e Anapurus-MA; um carro roubado que seria utilizado nessa ocorrência foi apreendido. Uma ação muito exitosa, que demonstra o trabalho da segurança pública do Piauí”, frisa o delegado, em entrevista à TV Antena 10.
Os outros dois presos, que também já vinham sendo monitorados pelas equipes, fazem parte da quadrilha, que é apenas uma célula de uma organização criminosa mais ampla do novo cangaço. O Estado do Piauí está há anos sem registrar crimes contra instituições financeiras e o trabalho integrado de investigação das forças de segurança piauienses quer continuar com essa marca.
“Esse ataque aconteceria no Maranhão e conseguimos evitar. Estamos há anos sem acontecer esse tipo de ataque no Piauí e queremos que continue assim”, completa o delegado Anchieta Nery, diretor de Inteligência da SSP.
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