Foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, dia 1º, a exoneração de 13 ministros de Lula. Com a exoneração, 12 ministros poderão assumir os mandatos para os quais foram eleitos em outubro de 2022 e, um deles, o ministro da Agricultura Carlos Fávaro, voltará ao seu mandato de senador. A medida se trata de uma estratégia do governo para que os ministros participem das votações que definirão os presidentes da Câmara Federal e do Senado.
Na Câmara, o Partidos dos Trabalhadores apoia a reeleição e Arthur Lira (PL-AL). O anúncio de apoio à recondução de Lira foi realizado ainda no mês de novembro. No caso de vitória, o partido já tem vagas garantidas na composição da mesa diretora e nas comissões da Casa Legislativa. No Senado, o governo tem se articulado para reeleger o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Lula sempre defendeu que o partido não lançasse candidatura própria, uma estratégia para facilitar não apenas sua governabilidade, mas para assegurar sua permanência, diante de pedidos de impeachment que possam surgir. Abaixo estão o nome de todos os ministros exonerados, considerando cada uma das casas legislativas:
Senado Federal
- Camilo Santana (PT-CE), ministro da Educação.
- Carlos Fávaro (PSD-MT), ministro da Agricultura.
- Flávio Dino (PSB-MA), ministro da Justiça e Segurança Pública;
- Renan Filho (MDB-AL), ministro dos Transportes;
- Wellington Dias (PT-PI), ministro do Desenvolvimento Social.
Câmara Federal
- Alexandre Padilha (PT-SP), ministro da Secretaria de Relações Institucionais;
- Daniela Carneiro (União-RJ), ministra do Turismo;
- Juscelino Filho (União-MA), ministro das Comunicações;
- Luiz Marinho (PT-SP), ministro do Trabalho;
- Marina Silva (Rede-SP), ministra do Meio Ambiente;
- Paulo Pimenta (PT-RS), ministro da Secretaria de Comunicação;
- Paulo Teixeira (PT-SP), ministro do Desenvolvimento Agrário;
- Sônia Guajajara (PSOL-SP), ministra dos Povos Indígenas.