A candidata ao governo do Estado pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) Ravenna Castro, foi a segunda sabatinada pela Bancada Piauí, nesta quinta-feira (25), e utilizou seu tempo para falar de suas propostas, e ações que fará caso seja eleita no Piauí, acrescentando que sua candidatura partiu da ideia de colocar uma pessoa humilde à disposição do povo.
Durante entrevista, Ravenna citou o ex-prefeito Firmino Filho e pediu votos para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela explicou como surgiu a ideia em concorrer, pela primeira vez, ao cargo de governadora nas eleições de 2022.
“A ideia era lançar a candidatura de uma pessoa do povo, humilde que venha das classes sociais mais humildes, vim das classes populares, morei em casa do ‘Minha Casa Minha Vida’, filha de pais desempregados, mulher, mãe solteira, passei por muitas dificuldades para me formar, e hoje vivo da minha profissão. Analisando as lutas diante dos movimentos sociais, de combate a violência e direitos sociais, nos credenciou a ir para a disputa como uma opção realmente popular”, afirmou.
Ravenna falou ainda sobre os embates que tem nas redes sociais com a também candidata Gessy Lima (PSC), negando que estaria atacando a opositora e que sua candidatura estivesse sendo utilizada como forma de minar a ascensão de outros candidatos.
“Quem tem esse comportamento são exatamente os outros candidatos, sempre atuei em linha de frente combativa, denuncista, sempre trabalhei no jornalismo denunciando os desmandos e como advogada criminalista batemos de frente com assassinos de mulheres, feminicidas e agora na política não será diferente” declarou.
Ravenna diz ainda que não chegou a atacar nenhum candidato, mas que foi atacada por militantes assim que anunciou sua candidatura, chegando a sendo chamada de psicopata.
“Um adjetivo desse para ser associado a figura de uma mulher, é grave, foi a partir desse momento que eu comecei a me defender”, afirmou.
Propostas
Entre as propostas da candidata está o aumento aos incentivos fiscais para que as empresas se instalem no Estado e ainda uma atenção especial para pequenas e microempresas.
“Incentivos fiscais, e abertura de novos postos de trabalho, para você que perdeu seu emprego na pandemia, porque a economia e outras áreas foram fatalmente vitimadas de 2020 pra cá”.
Ravenna aproveitou para citar o ex-prefeito Firmino Filho, que afirmou no início da pandemia que ‘economistas sabem como ressuscitar economia, mas médicos não sabem ressuscitar vidas’, “então é o momento de olhar além da saúde para economia, fomentando novos postos de trabalho”.
Governo técnico
A candidata do PMN falou ainda que em seu governo as pastas serão compostas por pessoas de conhecimento técnico. “A ideia é ouvir o povo e ao chegar no governo nós pensaremos no que aglutinar para desinchar a máquina pública inclusive cortando regalias. Eu defendo um governo mais técnico, menos político, eu defendo isso, despolitizar o governo, colocar pessoas mais técnicas, fazer o enxugamento dos gastos e canalizar para o que é mais deficitário. O PMN é um partido pequeno, nós não temos aliança com prefeitos do interior, então nós não temos o governo como uma máquina de cabide político”, comentou.
Apoio
Ravenna acredita que tem possibilidade de disputar um segundo turno, e deve revelar o apoio apenas após as eleições, e nacionalmente pede voto para o presidente Lula. “De iniciou nós esperamos e acreditamos que podemos estar no segundo turno sim, e se nós não formos, vamos esperar ouvir o povo, ouvir os piauienses, como a maioria quer seguir, e isso só no segundo turno”, falou e nacionalmente Ravenna revela o voto no candidato petista. “Estamos bastante afinados em assumir a candidatura do presidente Lula, uma candidatura afinada com os mais humildes”, finalizou.
Marcelo Gomes / A10+