A governadora Regina Sousa (PT) assinou o decreto que permite a gratuidade do transporte intermunicipal no dia 30 de outubro, data do segundo turno das eleições 2022 no Piauí. O decreto assinado nesta segunda-feira (24), também autoriza a disponibilização dos ônibus escolares estaduais e equipes respectivas de motoristas para assegurar o pleno exercício do direito ao voto no domingo (30).
Para o transporte intermunicipal, foi determinado a gratuidade a partir das 4 horas da manhã do dia 29 de outubro até às 12horas do dia 31 de outubro, segunda-feira. A utilização gratuita do transporte fica condicionada à apresentação do título de eleitor, do e-título ou, alternativamente, de qualquer meio físico ou eletrônico, que comprove a identidade e o local de votação do usuário.
Na saída do município onde o eleitor tem domicílio eleitoral, a utilização gratuita fica condicionada à apresentação do comprovante de votação e à prévia utilização da gratuidade para o trecho de ida.
O decreto também autoriza a Secretaria de Educação (Seduc) a oferecer e disponibilizar à Justiça Eleitoral e à população, no dia das eleições de 30 de outubro de 2022, em complementação ao transporte público, ônibus escolares estaduais e equipes respectivas de motoristas sob seu gerenciamento, para o transporte gratuito, no âmbito do município. A medida deve seguir a eventual regulamentação específica ou diretrizes normativas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI).
2º turno da disputa presidencial
No dia 2 de outubro a disputa foi definida matematicamente em segundo turno para presidente da República. A votação em segundo turno será em 30 de outubro, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) disputarão os votos. No primeiro turno, Lula obteve 57.259.504 votos (48,43%) e Bolsonaro 51.072.345 votos (43,20%).
Lula foi o mais votado em todos os municípios do Ceará, da Paraíba, do Piauí e de Sergipe. Bolsonaro, por sua vez, conquistou Rondônia completamente, além do Distrito Federal. Em comparação com 2018, Bolsonaro perdeu 660 cidades, enquanto o PT, que naquele ano tinha Fernando Haddad como candidato à Presidência, passou de 2.614 cidades para as atuais 3,4 mil.
Pela primeira vez, o pleito será decidido entre dois nomes que já comandaram o país. Será, ainda, o sétimo segundo turno em nove eleições presidenciais diretas desde a redemocratização.