O governador eleito Rafael Fonteles (PT) votou na manhã deste domingo (30) em uma escola na zona Leste de Teresina. Na ocasião, o petista relatou que está confiante na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, citou que o ex-presidente deverá vencer com uma margem de 6 a 8% o que, segundo Fonteles, representaria uma diferença de 7 a 10 milhões de votos contra Jair Bolsonaro (PL).
Fonteles relatou que o Nordeste garantirá a vitória de Lula (PT) no segundo turno mais apertado desde 1989.
"Muito otimista com a vitória de Lula, claro que temos que aguardar a apuração que será muito emocionante. O presidente Lula vai começar atrás e depois vai virar e pelo que as pesquisas apontaram ontem, ele deve vencer com uma margem de 6 a 8%, o que pode representar 7 a 10 milhões de votos. O Nordeste vai ampliar a maioria de Lula, o Brasil tá devendo mais uma vez essa ao Nordeste", afirmou o governador eleito em entrevista à imprensa.
Ainda em entrevista, Rafael Fonteles comentou sobre as últimas pesquisas eleitorais divulgadas no sábado (29) que apontaram uma possível vitória de Lula (PT) contra Bolsonaro (PL) no segundo turno.
"Estou muito confiante, essa é uma eleição decisiva para vida brasileira das próximas décadas e vai ter um comparecimento em massa da população e teremos até mais votos válidos, possivelmente", declarou.
Fonteles destacou ainda a importância de ter um governo estadual alinhado com o federal, mas pontuou que está preparado para governar em qualquer cenário. "Essa integração é fundamental para podermos trabalhar mais e cumprir nosso plano de governo com mais velocidade", disse.
Secretariado para 2023
Ainda em entrevista, Rafael Fonteles prometeu que anunciará nesta semana alguns nomes que farão parte de seu governo a partir de janeiro de 2023. Ele também confirmou que pode chamar deputados estaduais para compor a equipe do primeiro escalão do governo.
Questionado sobre o perfil do que pretende adotar na nova equipe, Rafael Fonteles declarou que "é preciso ter a cara do governador, ter compromisso técnico, compromisso social e político, poder dialogar com diversos setores da sociedade, conciliar os interesses do estado e cuidar dos mais pobres".