Anunciado como próximo presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), Charles da Silveira, admite a influência de indicações políticas para cargos de gestão na rede municipal de saúde, como a direção das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s).
“Nós não estamos segregando o fato de ser uma sugestão de um político ou a sugestão de um técnico, porque até a escolha de um técnico tem subjetividade e é política. Não teremos preconceito com políticos, mas não teremos político dono de hospital, ou político que conduza da forma como ele enxerga. Vamos trabalhar de forma sistêmica”, definiu Charles da Silveira.
A capital conta com uma rede de quase 100 Unidades Básicas de Saúde, localizadas em todas as regiões da cidade. Historicamente, indicações políticas pesaram na nomeação de diretores dessas UBS’s. Os espaços acabam a disposição para a acomodação de aliados.