(Atualizada às 18h30)
O superintendente de Transporte e Trânsito de Teresina (Strans), Bruno Pessoa, e o diretor de Transportes Público, Felipe Leal, participaram, nesta quinta-feira (23), da audiência de conciliação entre o consórcio Poty (zona Norte) e consórcio Urbanus (zona Leste) e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Piauí (Sintetro), que aconteceu, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 22° Região (TRT-22), na zona Leste.
O vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-22), desembargador Téssio Tôrres, homologou o Acordo Coletivo de Trabalho de 2023 dos trabalhadores dos consórcios Urbanos e Poty.
Durante a audiência, o desembargador explicou que o acordo de trabalho poderá ser substituído por convenção coletiva da categoria, desde que observadas integralmente todas as cláusulas e termos. A convenção será negociada nesta sexta-feira (24/3), durante nova audiência de conciliação, entre o consórcio Theresina (zona Sudeste) e consórcio Transcol (zona Sul) e o Sintetro, prevista para acontecer às 9h, na sede do TRT/22. A expectativa é que as empresas aceitem o acordo e também finalizem o movimento grevista.
O superintendente Bruno Pessoa explicou que com a homologação do acordo coletivo, os trabalhadores do sistema de transporte público retornam ao trabalho e a greve no sistema de transporte público das regiões Norte e Leste chegou ao fim.
"Os consórcios Poty e Urbanus entraram em contato com a Strans e mediante muito diálogo conseguimos chegar a um consenso. A partir do acordo, conseguimos fazer os ônibus das zonas Norte e Leste retornassem imediatamente ao trabalho", explicou o superintendente.
O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT-PI), Edno Moura, e o Procurador da Prefeitura Municipal de Teresina, Ari Ferreira, também estiveram presentes.
O que ficou decidido?
O acordo assinado prevê reajuste de 6% no salário de motoristas, cobradores e fiscais dos dois consórcios. O reajuste será pago em duas parcelas: 3,5% no ato da assinatura do acordo e 2,5% a partir de julho ou do início do pagamento do subsídio do Governo do Estado. O ticket alimentação foi fixado em R$ 350,00 e o auxílio saúde em R$ 80,00. O acordo é válido até abril de 2024.