Campus Professora Cinobelina Elvas, da UFPI, é habilitado pelo IBAMA como área de soltura de animais silvestres

A aprovação do IBAMA mostra o empenho da UFPI em contribuir com a conservação da fauna local

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) habilitou oficialmente o Campus Professora Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí (CPCE/UFPI) para atuar como Área de Soltura de Animais Silvestres (ASAS). Entre os dias 01 e 03 de julho o instituto realizou uma vistoria técnica na Fazenda Experimental Alvorada do Gurguéia (FEAG), um órgão complementar do CPCE/UFPI, e atestou as condições da fazenda para atuar como uma ASAS.

A FEAG possui uma área física de 351,36 hectares, com sede no município de Alvorada do Gurguéia, Estado do Piauí. Localizada às margens da Rodovia Federal BR 135, a fazenda possui atribuições de ensino, pesquisa e extensão, diretamente subordinada à Diretoria do CPCE/UFPI.

  
Campus Professora Cinobelina Elvas, da UFPI, é habilitado pelo IBAMA como área de soltura de animais silvestres Reprodução/ UFPI
 
 
 

O diretor do CPCE/UFPI, Everaldo Moreira da Silva, conta que a aprovação do IBAMA mostra o empenho da UFPI em contribuir com a conservação da fauna local. 

“A aprovação da FEAG pelo IBAMA demonstra que estamos no caminho certo na missão de contribuir com a preservação da biodiversidade da nossa região. Além disso, essa parceria abre novas portas para atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação envolvendo a fauna silvestre, fortalecendo ainda mais o papel da UFPI no desenvolvimento sustentável do sul do Piauí. Seguimos juntos por uma universidade cada vez mais conectada com as pautas ambientais e com a sociedade”, comentou.

A parceria entre a UFPI e o IBAMA remonta ao ano de 2021, movida por iniciativa do coordenador administrativo financeiro do Campus Professora Cinobelina Elvas e chefe da Fazenda Experimental Alvorada do Gurguéia, o engenheiro agrônomo José Valdenor da Silva Júnior. Valdenor com conhecimento da biodiversidade da FEAG levou a ideia para Everaldo, e juntos apresentaram a proposta formalmente para o IBAMA para cadastrar a fazenda como uma Área de Soltura de Animais Silvestres.

José Valdenor relata que o reconhecimento da fazenda como uma área de soltura representa um marco histórico para a UFPI e na conservação da fauna no sul do Piauí. 

“Vejo esse marco como uma oportunidade importante para fortalecer o protagonismo da UFPI na agenda ambiental e científica, integrando ensino, pesquisa e extensão com impactos na conservação da biodiversidade. Ele amplia as possibilidades de fomento e parcerias, viabilizando projetos de infraestrutura, como viveiros e centros de reabilitação, desde que haja engajamento multidisciplinar, especialmente de docentes e pesquisadores de Medicina Veterinária, Engenharia Florestal e Biologia. A elaboração de projetos técnicos e científicos é essencial para formalizar convênios e acessar editais. Além disso, contribui para a formação prática de estudantes e consolida a UFPI como referência em inovação socioambiental, com potencial de servir como modelo para outras instituições”, disse.

Diversos critérios técnicos, ecológicos, legais e institucionais foram considerados para que a UFPI, por meio da Fazenda Experimental Alvorada do Gurguéia, fosse reconhecida como apta a funcionar como uma Área de Soltura de Animais Silvestres . Dentre elas estão:

Critérios ambientais e ecológicos: 

Critérios estruturais e operacionais: 

Critérios legais e institucionais: 

Potencial de apoio técnico e científico: