Parte do Parque Encontro dos Rios é interditado após risco de desabamento em Teresina

Defesa Civil está em alerta para alagamento de outras áreas na capital

Parte do Parque Encontro dos Rios foi interditado pela Defesa Civil após parte da estrutura apresentar risco de desabamento. O caso aconteceu após o Rio Poti aumentar o seu volume e devido ao assoreamento, a água invadiu parte da estrutura do solo. A permissionária, Joana da Silva, que possuí um com quiosque próximos ao espaço interditado começou a retirar os produtos para sair do local. A Defesa Civil já faz o alerta para risco de inundação do parque e também de outras áreas da cidade. 

  

Erosão pode causar desabamento da área do Encontro dos Rios
Jade Araujo / Portal A10+

   

A permissionária que desde janeiro foi feito o informe ao poder público do risco de erosão no local. Agora, com o grande volume de chuvas e subida do nível do rio, a água invadiu a barreira e ameaça causar o desabamento do quiosque e de parte da região. Há mais de 20 anos tirando o seu sustento da venda do artesanato no local, a permissionária Joana da Silva pede providências para manutenção do parque. 

"Esse está sendo um dos anos o mais atingido. Não pela enchente, mas pela erosão que esta se aproximando do quiosque. Pediram para sair e eu estou saindo hoje. Peço até o prefeito que venha aqui nos ver porque está uma área perigosa. É daqui que tiro o meu sustento", afirma a permissionária. 

  

Área interditada fica próximo ao quiosque de uma permissionária
Jade Araujo / Portal A10+

   

Ao A10+ o coordenador da Defesa Civil, Marcos Wolf, contou que há dois meses a Defesa Civil esteve no local, constatou a erosão, mas que houve um agravamento com a subida do nível do rio. 

"Nós isolamos a área por questões de segurança dos turistas, dos permissionários, das pessoas que trabalham ali para que ninguém se aproxime daquela área. Fomos pela parte de terra e por água para ver a situação e é gravíssima. O rio está subindo naquela área e corre o risco de pegar o próprio quiosque. A tendencia é aumentar o volume do rio", informou o coordenador. 

O coordenador afirmou que a manutenção da estrutura só deve ser feita após a baixa do rio, porém o processo já foi encaminhado a SAAD. "Uma visita as comunidades já aponta o alerta para famílias que moram nas regiões ribeirinhas. Nessas regiões, o rio está na cota de alerta e para entrar em nível de inundação será necessário que o rio suba cerca de 20cm, sendo necessária a remoção das famílias por terra e por água", disse. 

As áreas mais críticas da capital são na Curva São Paulo e no dic próximo ao Encontro dos Rios, onde cerca de 15 famílias estão instaladas. Nessa região, a Defesa Civil analisa que a cota de inundação está para 80cm.