Brasil cria mais de 2,2 milhões de empregos formais no acumulado do ano, diz Caged

Em novembro, país criou 106.625 postos com carteira assinada; setor com maior número de vagas abertas foi o comércio

O Brasil criou 106.625 empregos com carteira assinada em novembro. O saldo é resultado de 1.978.371 admissões e 1.871.746 desligamentos. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério do Tragalho e Emprego nesta sexta-feira (27), no acumulado do ano, o saldo foi de 2.224.102 postos de trabalho.

O resultado foi positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em todas as 27 unidades da Federação. O número representa queda em relação a novembro do ano passado, quando foram criados 121.366 empregos com carteira assinada.

  
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Entre os empregos gerados, 105.491 eram ocupados por mulheres.

Segundo a pesquisa, 2 dos 5 grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos:

Por outro lado, indústria (-6.678), agropecuária (-18.887) e construção (-30.091) registraram saldos negativos, associados à sazonalidade.

Em novembro, foram registrados saldos positivos em 21 das 27 unidades Federativas, com exceção de Rondônia, Acre, Piauí, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Neste contexto, os destaques ficaram com São Paulo (+38.562), Rio de Janeiro (+13.810) e Rio Grande do Sul (+11.865).

Considerando o acumulado do ano, o desempenho por setor ficou assim:

Salário do trabalhador

O salário médio real de admissão em novembro foi de R$ 2.152,89, apresentando redução de R$ 7,40 (-0,34%) em comparação com o valor de outubro (R$ 2.160,28).

O Sudeste foi a região com a maior remuneração média de admissão do país (R$ 2.303,26). Em seguida, aparecem o Sul, com R$ 2.119,33, e o Centro-Oeste, com R$ 2.026,96. Nas últimas posições, ficaram o Norte (R$ 1.854,67) e Nordeste (R$ 1.828,96).