O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), deputado estadual Franzé Silva (PT), se reuniu com o presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Enzo Samuel (PDT), nesta segunda-feira (06) para discutir soluções para a crise do transporte coletivo e também outros problemas da capital.
Thiago Amaral / Alepi
Franzé Silva chamou a atenção para a gravidade e duração do problema. O presidente afirma que "Teresina, desde o início desta atual gestão, está vivendo um colapso no setor de transporte coletivo".
"Se eu fosse prefeito de Teresina, já teria decretado calamidade pública no sistema de transporte coletivo, que, há anos, se arrasta em uma situação catastrófica. Quem perde é nosso povo mais pobre, os trabalhadores, as empresas que sofrem com as dificuldades enfrentadas pelos seus colaboradores", disse o presidente da Alepi.
Jade Araujo/ Portal A10+
Nesta segunda, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) informou ao A10+ que não possui verba para pagar os salários dos trabalhadores do transporte público. Mais cedo, a categoria resolveu paralisar as atividades e pediu o pagamento dos salários atrasados e a assinatura do acordo de convenção coletiva.
Em nota, o Setut afirmou que o setor tem enfrentado dificuldades financeiras, sobretudo no que tange a insumos e salários dos trabalhadores. "Com o constante descumprimento por parte da Prefeitura de Teresina dos repasses de subsídios devidos, o sistema de transporte público enfrenta desequilíbrio econômico e déficit operacional", diz trecho da nota.
Reunião com motoristas de aplicativos
Os presidentes da Alepi e da Câmara também receberam representantes da categoria de trabalhadores motoristas por aplicativos, que fizeram reivindicações para melhorar a situação de trabalho no setor.
Entre as solicitações, está a da reedição Lei nº 7.592/2021, de autoria do deputado estadual Franzé Silva, que proibia a apreensão ou retenção de veículos utilizados por pessoas físicas como instrumento de trabalho, especialmente aqueles para entrega por aplicativo, em decorrência de não comprovação de pagamento de impostos e taxas, durante a pandemia da Covid-19.