O velório de Joycilene Nascimento Silva, 32 anos, foi marcado por revolta e tristeza na manhã desta quarta-feira (07) em Timon, no Maranhão. A vítima foi encontrada morta no rio Parnaíba, próximo ao Encontro do Rios, na terça (06). Ela estava desaparecida desde o último domingo (04).
Maria do Socorro, mãe da vítima, conversou com o A10+ e falou sobre a filha. Segundo ela, Joycilene não tinha passagens pela polícia. Ela desapareceu no domingo quando saiu de casa com a irmã paterna para ir para o Clube Zagalo, o local fica atrás de sua residência onde vítima costumava frequentar.
"Minha filha é mãe, cuida do marido, cuida das filhas, cuida de mim. Ela não me responde, minha filha não é de baderna. Pode ir na delegacia e puxar a ficha da minha filha para ver se tem algum nome dela lá. É uma dona de casa. Ela foi para o Clube do Zagalo, ficou lá na mesa do irmão com a cunhada e essa mulher (irmã). Ela pegou minha filha e levou para o clube do reggae. Nesse clube minha filha sumiu. A irmã dela só mandou ela correr. A Joicinha não correu porque ela não deve nada", conta a mãe.
Depois de passar um tempo no clube, a irmã e Joycilene foram para um baile de reggae na rua 100, em Timon, onde foi vista pela última vez. De acordo com testemunhas, a vítima foi abordada por supostos faccionados, que não foram identificados, onde foi agredida, torturada e jogada no rio.
A família sustenta que Joyci foi morta por engano. Eles pedem justiça pelo caso. A vítima, que tinha 32 anos, deixa o marido e cinco filhas, uma delas de apenas 2 anos. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.