O assassinato de Arnaldo Rodrigues da Silva Filho, de 16 anos, é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Teresina. Na manhã desta quinta-feira (21), o delegado Genival Vilela afirmou que a suspeita inicial é de que ele tenha sido executado durante uma caçada de faccionados a rivais.
"As informações iniciais indicam que esses indivíduos estavam à procura de alguém, supostamente de uma facção rival. Às vezes, eles usam esse modus operandi. Eles vão até um local, onde tem uma facção, como o nome diz, rival a deles, e quem eles encontram por lá, que eles entendem que seja de uma facção rival, eles atiram. Então, pelas informações iniciais eles estavam à procura de alguém por lá, não encontraram, encontraram o menor e atiraram", destacou.
Até o momento, as equipes policiais não identificaram qualquer envolvimento da vítima com o mundo do crime. Familiares relataram que ele seria usuário de drogas e teria um diagnóstico relacionado a algum distúrbio psicológico.
"Eu consultei e não encontrei nenhum registro contra ele. Mas segundo familiares, ele tinha o costume de ficar nessa praça e tinha um distúrbio psicológico. Por isso, usava uma medicação controlada. Foi informado também que era usuária de drogas", explicou.
Pelo menos dois indivíduos participaram da ação criminosa. No local, uma praça pública, havia pichações com nomes de facções criminosas. Durante o atendimento da ocorrência, um policial militar relatou que o pai da vítima teria dito que Arnaldo tinha companhias inadequadas e já teria recebido ameaças.
"Pai dele disse que não tinha passagens, mas era usuário de drogas. Ele disse que o filho estava envolvido com companhias inadequadas, e já teria ouvindo uma ou outra ameaça, mas nada tão sério, não foi ameaçado de morte, segundo ele", afirmou um policial do 5ºBPM.