(Atualizada às 11h10)
A delegada Nathália Figueiredo, responsável pela investigação do assassinato da analista judiciária Tainah Luz, falou nesta sexta-feira(2) com o A10+ e revelou que mesmo com a demora no judiciário em conceder a dilação do prazo, a investigação sobre o assassinato segue.
“A sociedade pode ter a certeza de que o DHPP está seguindo nas investigações que esse caso embora esteja demorando mas segue firme, a atividade investigativa realmente demanda tempo e quanto mais diligências a gente realiza, mais produtivo ficará o inquérito”, comentou.
O juiz da Central de Inquéritos concedeu na quinta-feira (1) mais 30 dias para a conclusão da investigação.
“Ontem veio o despacho no poder judiciário, que concedeu mais trinta dias, os laudos periciais todos já estão aqui, mas algumas dúvidas ainda têm que ser esclarecidas. E aí a investigação tá transcorrendo, aí nós temos mais trinta dias pra dar seguimento”, revelou Nathalia.
Encontro com família
Acompanhado dos irmãos de Tainah, o seu pai, o jornalista Marcelo Rocha, esteve na manhã desta sexta (2) no DHPP onde conversou com a delegada Nathalia Figueiredo, sobre o andamento da investigação.
“Em junho ela solicitou a dilação do prazo e foram 60 dias para o juiz decidir, aí a gente fica imaginando 60 dias para assinar um documento, a delegada disse que agora com a ampliação do prazo vai continuar e tem 30 dias para concluir, pode concluir antes, ou não”, comentou.
A família teme que a demora resulte em impunidade. O caso completou 110 dias nesta sexta-feira (02). Até o momento, ninguém foi preso.
“Na casa tinham três pessoas, Tainah, Geovana e Fernanda, e a Tainah aparece esfaqueada, Geovana diz que foram 13 facadas em legitima defesa, Fernanda canhota aparece com dois cortes no braço direito, e aparece com o braço enfaixado, deu tempo de ela ser cortada, ou se cortar, e ainda colocar uma faixa no braço, mas não deu tempo de ligar para ambulância, para socorrer a Tainah que estava sangrando no terraço, quem ligou foram vizinhos”, revelou o jornalista ao A10+.
Entenda o caso
Tainah levou mais de dez golpes de faca após um desentendimento entre Tainah e Fernanda. A defesa da suspeita alegou que um beijo teria motivado briga que resultou na morte de Tainah.
Geovana Thais Veira da Silva de 19 anos é a principal suspeita de ter assassinado Tainah, ela era atual namorada de Fernanda Ayres, ex de Tainah, entretanto ela alega legitima defesa, à polícia ela revelou que desferiu as facadas para defender Fernanda de ataques de Tainah.
Geovana chegou a ser presa, mas foi solta através de audiência de custódia, pois no dia Tainah estava internada e o crime até então era de lesão corporal.