Corpo de diarista que estava desaparecida há duas semanas é encontrado na zona rural de Timon, diz família

Segundo a polícia, o ex-companheiro é o principal suspeito do crime

O corpo de Mauricelia Rodrigues Lima, 36 anos, foi encontrado na manhã deste sábado (07) em uma vala numa área de difícil acesso, próxima ao povoado Gameleira, na zona rural de Timon, no Maranhão, após duas semanas de buscas. A informação foi confirmada ao A10+ por uma irmã da vítima que compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) para reconhecimento do corpo.

O principal suspeito do crime, segundo a polícia, é o ex-companheiro da vítima, Francisco Nelson Cardoso de Castro, que está foragido. À TV Antena 10, ele negou envolvimento no caso, mas a família acredita que ele matou a mulher. 

Diarista desapareceu em Teresina e família suspeita de ex-companheiro Reprodução

   

A vítima havia desaparecido no dia 23 de agosto, após ter discutido e passado por ameaças do companheiro. A irmã, Veridiana Lima contou ao A10+ que no dia 21 de agosto, Mauricelia saiu da casa do companheiro após discussões e foi para a casa da mãe. A família da vítima também acredita que Francisco Nelson Cardoso de Castro, apontado como o principal suspeito do assassinato, premeditou o crime.

"Ele tirou a vida da minha irmã. Já tem todas as provas de que foi ele que pegou ela. Alugou carro, as imagens mostram ele e ela no carro. Ele armou tudo para pegar ela", acredita Veridiana.

Após o desaparecimento, em 25 de agosto, irmãs do suspeito teriam invadido a casa habitada pelo casal e roubado os pertences de Mauricelia, conta Veridiana. “Ele tirou a vida da minha irmã. A gente só quer que a justiça seja feita", desabafou.

Desde o desaparecimento, Francisco Nelson é alvo de buscas para esclarecer sua participação no caso. Ele ainda não foi localizado, mas em vídeo enviado à TV Antena 10, o suspeito negou qualquer envolvimento no caso.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Maranhão que deverá esclarecer, nos próximos dias, a dinâmica do assassinato e  se enquadra como feminicídio.