Atualizada às 09h31
O filho do jornalista Silas Freire, Stanley Freire, foi alvo de mandado de busca e apreensão durante operação Interpostos, deflagrada na manhã desta terça-feira (14) pelo Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR). Ele foi presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMC) na gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa.
A TV Antena 10 apurou que os mandados foram cumpridos na residência do filho do jornalista e em uma empresa localizada no Centro da capital. A defesa informou que desconhece, até o momento, o motivo da investigação. Em nota, o jornalista Silas Freire defendeu o filho e relatou suposta perseguição.
O A10+ apurou também que os valores registrados na folha de pagamento eram adulterados, apresentando quantias superiores às reais. Segundo a polícia, o desvio de recursos ocorria por meio dessa prática. A investigação apontou indícios de lavagem de dinheiro.
Essa nova operação da Polícia Civil tem como foco a investigação de lavagem de dinheiro, envolvendo transações e análises financeiras que identificaram movimentações expressivas. O objetivo, segundo os investigadores, é descobrir a origem desses recursos.
Stanley assumiu a presidência da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMC) em março de 2024. Ele ocupou a vaga deixada pelo vereador Neto do Angelim, que pediu exoneração para retornar seu mandato na Câmara Municipal de Teresina.
A operação “Interpostos” tem como objetivo investigar crimes de lavagem de dinheiro e é conduzida paralelamente à operação “Gabinete de Ouro”, que apura casos de desvio de recursos públicos e práticas de “rachadinha” durante a gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa.