Silas Freire defende o filho, alvo de operação policial, se diz perseguido e dispara: “não vão me intimidar” - Geral
EDITORIAL

Silas Freire defende o filho, alvo de operação policial, se diz perseguido e dispara: “não vão me intimidar”

Jornalista divulgou editorial horas depois da operação que mirou o seu filho, Stanley Freire, em Teresina


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O jornalista Silas Freire se manifestou sobre a Operação Interpostos que tem como um dos alvos seu filho, o empresário Stanley Freire, deflagrada na manhã desta terça-feira (14), em Teresina. A ação investiga lavagem de dinheiro, envolvendo transações e análises financeiras que identificaram movimentações expressivas. O objetivo, segundo os investigadores, é descobrir a origem desses recursos.

Em editorial, o jornalista afirmou que está sendo perseguido e que essa ação não tem ligação com a Prefeitura de Teresina.  No caso, ele destacou que há outra operação, deflagrada hoje, a "Gabinete de Ouro", contra a gestão de Dr. Pessoa. O comunicador enfatizou essa informação porque Stanley assumiu a presidência da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMC) , em março de 2024. 

Silas Freire defende o filho, alvo de operação policial, se diz perseguido e dispara: “não vão me intimidar”
Divulgação

   

"Hoje, a Polícia Civil realizou uma operação de busca e apreensão na empresa DELOG Logística, onde o meu filho Stanley Freire é o executivo, e também na casa dele e de seus servidores. A justificativa seria uma movimentação financeira apontada pelo COAF. Mas é preciso deixar claro: essa operação não tem qualquer relação com a Prefeitura de Teresina nem com o prefeito Dr. Pessoa. Fizeram isso no mesmo dia de outra operação, envolvendo uma sobrinha do prefeito, apenas para confundir a opinião pública e criar uma falsa associação. Mesmo tendo prestado depoimentos e colocado toda a empresa à disposição, a operação não resultou em absolutamente nada além da apreensão de aparelhos telefônicos", escreveu.

Silas finalizou afirmando que confia na conduta e inocência do filho. "Nenhuma prova, nenhum indício, nada. Tudo indica uma retaliação política  uma tentativa clara de calar um jornalista incômodo. Quero deixar bem claro: cada adulto da minha família responde pelos seus próprios atos. Stanley Freire tem CPF próprio, é responsável pela sua vida e pelos atos da empresa que dirige. Eu respondo pelos meus atos, e minha conduta já foi vasculhada de ponta a ponta  e nada encontraram, porque não há o que encontrar. Confio plenamente em Stanley Freire, confio em suas explicações e na sua inocência. Mas, acima de tudo, reafirmo: não vão me intimidar. Podem usar toda a estrutura do Estado, podem tentar me calar com perseguições e operações ,  mas eu não recuo. Sou jornalista. E jornalista não se cala diante do poder", concluiu.

Operação Interpostos

A TV Antena 10 apurou que os mandados foram cumpridos na residência do filho do jornalista e em uma empresa localizada no Centro da capital. A defesa informou que desconhece, até o momento, o motivo da investigação.

O A10+ apurou também que os valores registrados na folha de pagamento eram adulterados, apresentando quantias superiores às reais. Segundo a polícia, o desvio de recursos ocorria por meio dessa prática. A investigação apontou indícios de lavagem de dinheiro.

A operação “Interpostos” tem como objetivo investigar crimes de lavagem de dinheiro e é conduzida paralelamente à operação “Gabinete de Ouro”, que apura casos de desvio de recursos públicos e práticas de “rachadinha” durante a gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa.

Operação Gabinete de Ouro

Uma operação policial realizada na manhã desta terça-feira (14), em Teresina, teve como alvo uma ex-assessora do ex-prefeito Dr. Pessoa, Suelene Pessoa. A ação, denominada “Gabinete de Ouro”, integra uma investigação que apura possíveis crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro, supostamente cometidos durante a gestão de Dr. Pessoa (2021-2024), com a participação de ex-servidores públicos e até empresas privadas.

A investigação começou após uma denúncia anônima, por meio da qual a polícia recebeu um dossiê que apontava a existência de um esquema de corrupção na prefeitura. O material relatava práticas como “rachadinhas”, cobrança de vantagens indevidas, recebimento de propinas e outras atividades ilegais que teriam sido realizadas na gestão do ex-prefeito da capital piauiense. 

Sol Pessoa e ex-prefeito Doutor Pessoa
Divulgação

   

Segundo informações obtidas pela TV Antena 10, a operação possui vários alvos. Na manhã desta terça-feira, uma mulher foi presa em uma casa situada no bairro Saci. Ela trabalhou com o ex-prefeito Doutor Pessoa e, conforme as investigações, teria realizado diversas transações financeiras relacionadas aos suspeitos investigados.

"Foi um cumprimento de mandado de busca na região do Saci, supostamente uma laranja vinculada aos alvos principais da operação. Foi apreendido aparelho celular, notebook, dinheiro em espécie, aproximadamente R$ 5 mil, cheques, bem como anotações que vinculam ela diretamente aos investigados", detalhou a delegada Amanda Bezerra.

Os agentes cumpriram 14 mandados busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária, bem como sequestro de bens. Os crimes investigados foram praticados contra a Prefeitura de Teresina entre os anos de 2021 e 2024. A participação da mulher presa seria na contratação e pagamento de terceirizados, exigindo parte do salário de trabalhadores, no esquema conhecido como "rachadinha".

Fonte: Portal A10+


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