Homem executado com pelo menos 10 tiros em Teresina tinha extensa ficha criminal e já tinha sido preso com 300kg de drogas, diz delegado

Delegado dá novos detalhes do caso que ocorreu na noite de quarta (10) na zona Sul da capital

O delegado Danúbio Dias, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP), concedeu entrevista à TV Antena 10, na manhã desta quinta-feira (11), e deu mais detalhes a respeito do assassinato de Romário Duarte Mendes no bairro Angelim, zona Sul de Teresina. A vítima foi executada com pelo menos 10 disparos de arma de fogo. 

De acordo com o delegado, Romário tinha extensa ficha criminal e, somente entre os anos de 2024 e 2025, já possuía pelos menos 10 processos criminais por diversos delitos, como roubo, furto e estelionato. Além disso, ainda em 2023, ele foi preso com cerca de 300 quilos de maconha na cidade de Floriano.

  

Homem foi morto com 10 tiros no rosto
Yago Araújo / TV Antena 10

   

"Por volta de umas 19 horas ele estava sentado próximo a um estabelecimento, que é a instalação automotiva, quando um veículo preto estacionou em frente a ele. Um indivíduo armado desceu, se direcionou especificamente para a vítima Romário e efetuou cerca de 10 disparos disparos no rosto. O Romário já tem um histórico aí. Nos últimos anos, pelo menos 10 registros de ocorrências, uma por tráfico de drogas. Foi preso em flagrante com cerca de 300 kg de maconha em Floriano no ano de 2023. E aí, de 2024 para cá, havia registro contra ele de pelo menos 10 crimes, entre furtos, estelionato e apropriação indébita", detalhou o delegado.

Ainda segundo as informações, a vítima era motorista de caminhão e conseguia empregos para fazer o transporte de mercadorias. Na oportunidades, ele desviava o material. "Ele era motorista de caminhão, conseguia um emprego em uma transportadora e desviava essas mercadorias. Isso de acordo com todas as ocorrências, além de crimes de ameaça", disse.

A polícia agora trabalha para tentar descobrir se o histórico criminal da vítima pode estar relacionado à motivação do homicídio. A família relatou que ele havia se distanciado, então não sabia se Romário vinha sofrendo ameaças. Após o crime, o suspeito fugiu e não foi localizado.