Maria Eduarda, conhecida nas redes sociais como Penélope, usou um vídeo para rebater rumores que surgiram depois da megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, considerada a mais letal da história do Rio.
“Oi, meu nome é Maria Eduarda. Boatos que eu tinha morrido... Então, eu tô viva. Isso tudo foi o que a internet criou”, afirmou.
A jovem também negou qualquer ligação com o apelido “Japinha do CV”, que circulou em grupos de policiais e em publicações online.
“Essa tal de Japinha que estão falando aí... não sou eu. Essa menina não existe. Japinha não existe”, disse ela.
Polícia esclarece imagem que viralizou
Os boatos começaram após a divulgação de uma foto de um corpo baleado no rosto, apontado como sendo dela. A Polícia Civil informou que não havia mulheres entre os mortos e que o corpo era de Ricardo Aquino dos Santos, 22 anos, natural da Bahia, com dois mandados de prisão em aberto.
Influenciadora admite passado ligado ao crime, mas nega envolvimento atualmente
Maria Eduarda, conhecida como Penélope, já foi apontada em investigações anteriores como próxima de criminosos do Comando Vermelho.
Ela afirmou que essas imagens remetem a “uma vida passada” e que hoje busca se afastar desse meio.
“Tenho minha vida, minha história. Existem coisas da minha vida que eu prefiro deixar para trás e que não fazem mais parte do meu presente”, declarou.
Operação mais letal da história do Rio
A ação conjunta das polícias Civil e Militar deixou 119 mortos, sendo 115 suspeitos e 4 policiais, além de 113 presos. Foram apreendidos 118 armas, 14 artefatos explosivos, milhares de munições e toneladas de drogas. O objetivo foi desarticular o Comando Vermelho, que usava os complexos como centro de comando nacional.