A Polícia Civil do Piauí cumpriu um mandado de prisão preventiva, neste domingo (02), contra um jovem, de iniciais K.M.C, por desobedecer medidas cautelares impostas pela Justiça. Ele havia sido alvo da “Operação Rolezinho”, deflagrada na última quinta-feira (27), em Parnaíba, no litoral do estado.
De acordo com o superintendente de Operações Integradas da SSP, delegado Matheus Zanatta, o indivíduo estava proibido de dirigir como parte das ordens judiciais. No entanto, ele desrespeitou a determinação, pilotando tanto uma motocicleta quanto um carro.
“Ele fez questão de divulgar vídeos das infrações em suas redes sociais. Diante da violação da medida judicial, o delegado Ayslan Magalhães solicitou sua prisão preventiva, que foi prontamente decretada e cumprida neste domingo. Vale ressaltar, que ele é irmão do jovem que faleceu no ano passado enquanto praticava “Grau”, pontuou o superintendente.
Operação Rolezinho
A ação foi realizada de forma simultânea nos municípios de Parnaíba, Ilha Grande, Buriti dos Lopes, Cocal, Cocal dos Alves e Itaueira, resultando no cumprimento de 31 mandados de busca e apreensão.
"A operação teve como objetivo a coleta de provas e a interrupção das atividades ilícitas associadas a esses eventos. Segundo as investigações, os participantes promoviam infrações, como direção perigosa, adulteração de sinal característico de veículo automotor, além de perturbação do sossego e apologia ao crime. As redes sociais, especialmente o Instagram, eram utilizadas para incentivar a adesão de novos integrantes", detalhou a polícia.
O superintendente de Operações Integradas da SSP, delegado Matheus Zanatta, destacou a importância das medidas adotadas para conter a prática ilícita. "Com o avanço das investigações, conseguimos a aplicação de medidas cautelares fundamentais, como a suspensão da habilitação de 20 investigados, bem como a proibição de sua obtenção, impedindo que os investigados continuem a cometer infrações de trânsito”, afirmou.
A Justiça também determinou que a Meta Platforms, Inc. (responsável pelo Facebook e Instagram) restrinja a disseminação de conteúdos ilícitos associados às infrações investigadas. A decisão estabelece a a remoção de todo o material relacionado às práticas ilegais em 20 contas, eliminando publicações que incentivam condutas criminosas, exclusão permanente de 11 contas, que, além de violarem as diretrizes da comunidade, promoviam a desordem social e faziam apologia a crimes e suspensão temporária de 03 contas, com a obrigação de exclusão imediata de todo o conteúdo vinculado às infrações investigadas.