A deputada estadual Bárbara do Firmino (PP), em entrevista ao Bancada Piauí, da TV Antena 10, nesta quarta-feira (27), comentou sobre as tratativas do partido para as eleições municipais de 2024 e teceu críticas ao PT e à gestão de Dr. Pessoa (Republicanos).
Bárbara foi questionada sobre a possibilidade de abrir mão de encabeçar a chapa para ser vice do ex-prefeito Sílvio Mendes, se ele estiver melhor nas pesquisas, e respondeu que outras pesquisas serão analisadas para decidir os nomes do candidato à prefeitura e o vice.
"O que a gente acredita é que ainda está muito cedo pra gente definir quem será cabeça de chapa, quem será vice. Eu acredito que ainda há muita conversa pra fazer, há muitas pesquisas para ser avaliadas e tudo isso depende da população teresinense. A população teresinense tem que escolher quem vai ser o cabeça de chapa, a população tem que escolher quem vai ser o próximo prefeito. Estamos sempre conversando pensando no bem da nossa capital", respondeu.
Ela também enfatizou que seu grupo político faz parte da oposição e teceu críticas ao Partido dos Trabalhadores por se declarar da oposição e ter membros na base do prefeito, por exemplo, em cargos em secretarias.
"Nós que sempre estivemos à frente da prefeitura, fizemos um trabalho maravilhoso desde da época do professor Wall Ferraz, Chico Gerardo, prefeito Sílvio Mendes, Firmino Filho… inclusive muita gente se coloca como oposição à prefeitura, mas na realidade fazem parte da própria prefeitura. (Por exemplo?) o PT, ele faz parte hoje em dia da Fundação Wall Ferraz e lança candidatos contra a atual gestão. Isso causa uma certa contradição… isso mostra pra população quem é de fato a oposição, quem de fato quer retomar nossa Teresina", destacou.
Casa Esperança Garcia
A deputada também se pronunciou sobre a suspensão dos atendimentos no Centro de Referência à Mulher em situação de Violência Esperança Garcia.
"Eu não posso deixar de falar sobre o Centro de Referência Esperança Garcia, que atendia mais de 450 mulheres mensalmente. São mulheres vítimas de violência patrimonial e diversos tipos de violência que eram atendidas no Centro. O que nós queremos é reivindicar a reabertura, porque a gente sabe que muitas mulheres que sofrem violência precisam de algum lugar com pessoas especializadas para atender a mulher. Foram 12 funcionários que foram mandados embora, essas funcionárias da ASA. Nós vimos isso com maus olhos", disse.
A Prefeitura de Teresina justificou que os atendimentos foram suspensos, pois vão passar a ser realizados pela Casa da Mulher Brasileira, que ainda não foi inaugurado. Bárbara questionou se o núcleo provisório, que foi criado com o fechamento da Casa, possui profissionais qualificados para atender às mulheres vítimas de violência.
"Foi criado um núcleo provisório, mas esse núcleo não foi composto por nenhuma das mulheres que já trabalhavam no CREG, são pessoas que nós não sabemos quais são, se são indicações políticas" finalizou.