A Caixa começa o pagamento nesta quarta-feira (17) do Bolsa Família de setembro para 19,2 milhões de beneficiários. Recebem primeiro as famílias com o NIS (Número de Identificação Social) final 1.
O calendário escalonado vai até o dia 30, para beneficiários com NIS final 0 (veja as datas abaixo). Neste mês, não tem distribuição de gás, que é bimestral.
Os beneficiários do Rio Grande do Sul e em alguns munícipios do Piauí, Paraná e Sergipe vão receber no primeiro dia, em razão de decretos de situação de emergência por condições climáticas.
Calendário de pagamento
- 17 de setembro: NIS final 1
- 18 de setembro: NIS final 2
- 19 de setembro: NIS final 3
- 22 de setembro: NIS final 4
- 23 de setembro: NIS final 5
- 24 de setembro: NIS final 6
- 25 de setembro: NIS final 7
- 26 de setembro: NIS final 8
- 29 de setembro: NIS final 9
- 30 de setembro: NIS final 0
Quem tem direito
Para receber, o beneficiário deve estar com os dados atualizados no CadÚnico (Cadastro Único). Têm direito ao benefício as famílias cuja renda per capita (por pessoa) é de R$ 218 por mês.
Além da parcela mínima de R$ 600, aquelas famílias com dependentes com menos de 7 anos ganham um adicional de R$ 150 por criança.
Outro extra de R$ 50 por mês é pago às famílias com gestantes, com crianças a partir de 7 anos, com bebês em amamentação e com adolescentes com idade entre 12 e 18 anos.
Os recursos são repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, e o pagamento é feito pela Caixa.
Os valores do Bolsa Família
• R$ 600 — valor mínimo pago por família;
• R$ 150 — adicional pago por criança de até 6 anos;
• R$ 50 — adicional para gestantes e lactantes;
• R$ 50 — adicional por criança ou adolescente (de 7 a 18 anos);
• R$ 50 — adicional por bebê de até 6 meses.
Regra de proteção
A regra se aplica às famílias que tiveram aumento na renda per capita entre R$ 218 e meio salário-mínimo.
A medida permite a permanência dessas famílias no programa por até um ano (antes eram dois anos), recebendo 50% do valor do benefício a que teriam direito, incluindo os adicionais para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes.
Cerca de um milhão de domicílios deixaram de receber o benefício em julho, por aumento da renda.