Deputado Francisco Costa diz que meta do PT é ampliar votação de Lula para 80% no Piauí

Petista foi eleito deputado federal com mais de 128 mil votos

O deputado federal Francisco Costa (PT) participou do programa Bancada Piauí, da TV Antena 10, nesta segunda-feira (10), e falou sobre ser eleito com a segunda maior votação para o cargo [128 mil votos]e as estratégias do partido para mobilizar eleitores no segundo turno da disputa presidencial.

"Nos anima muito poder ter tido essa votação como foi, na verdade nós fizemos todo um trabalho e conseguir ter 128 mil votos tem muita coisa envolvida, toda uma história de superação, a experiência como gestor municipal e estadual, a atuação como parlamentar, a forma de acompanhar os municípios ajudaram nesse processo", declarou.

  

Deputado Federal Francisco Costa
Anna Paula Couto/ A10+

   

Em relação ao segundo turno, que ocorre dia 30 de outubro, o parlamentar falou quais estratégias de mobilização a chapa governista vai adotar para eleger o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva,e ampliar a votação no estado de 70% para 80%.

"Eu considero que a abstenção diminua, como se desmobiliza as candidaturas proporcionais no segundo turno é esperado que possa avançar na ampliação da abstenção. A reunião de hoje foi para montar esse planejamento e estratégias para assegurar uma boa presença do eleitorado. As outras são a necessidade até mesmo desse próprio time envolvido na eleição majoritária estadual…. Para que cada um em suas bases, os líderes municipais continuem a movimentação, e que o piauiense entenda que o melhor é ter Lula presidente", explicou.

Foco do mandato

O deputado federal eleito também falou sobre os projetos em que pretende destinar emendas e citou que sua principal atuação será na área da saúde, em relação aos fundos para custear e manter os serviços de saúdes.

  

Francisco Costa diz que meta do PT é ampliar votação de Lula para 80% no Piauí
Anna Paula Couto/ A10+
   

"Alguns temas devem ser debatidos, solucionados no congresso nacional. Eu como médico, por formação e gestor na área da saúde, tenho esse foco de atuar numa discussão mais profunda sobre política nacional de saúde no que diz respeito ao financiamento da saúde. Temos uma realidade onde ao municípios e a gestão estadual são os grandes responsáveis pelo funcionamento do SUS no estado e municípios e a União fica sem ter corresponsabilidade na proporção que necessita no financiamento dessas ações. Hoje os municípios sofrem muito para bancar os serviços de saúde e ficam muito vulneráveis as emendas parlamentares para manter o custeio da estrutura da saúde. Então a gente precisa rediscutir a política de financiamento", destacou.

O parlamentar também propõe levar essa discussão e ampliação dos recursos para outras áreas como educação e segurança pública.