O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes autorizou, nesta sexta-feira (8), a visita de oito familiares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na casa do ex-mandatário, onde ele está em prisão domiciliar desde a segunda-feira (4).
O pedido para a visita partiu do próprio Bolsonaro em razão do Dia dos Pais. O encontro está previsto para ocorrer no domingo (10), entre 10h e 18h.
Eis a lista de familiares autorizada a visitar o ex-presidente:
- Vicente de Paulo Reinaldo, sogro;
- Maisa Torres Antunes, sogra;
- Arthur Torres Dourado, sobrinho da esposa de Bolsonaro, Michelle Bolsonaro;
- Alice Torres Dourado, sobrinha de Michelle;
- Carlos Eduardo Antunes Torres, irmão de criação de Michelle;
- Fernanda Antunes Figueira, nora de Bolsonaro;
- Martha Selier, companheira do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente;
- Julia Seillier Bolsonaro, filha de Martha e Carlos, portanto, neta de Bolsonaro;
Outras visitas a Bolsonaro
Nesta sexta-feira (8), Moraes autorizou que a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), alterasse o dia da visita ao ex-presidente. O encontro estava marcado para hoje, mas ela pediu para mudar para 15 de agosto.
Moraes também autorizou a visita dos deputados Domingos Sávio (PL-MG), Joaquim Passarinho (PL-PA), Alden José Lázaro (PL-BA) e Júlia Zanatta (PL-SC). Entretanto, Moraes negou a visita do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) por ele ser investigado em ações conexas.
Na última quinta-feira (7), o ministro autorizou o ex-presidente a receber visitas de médicos, mas negou o acesso de seguranças, dirigentes do PL (Partido Liberal) e do presidente da legenda, Valdemar Costa Neto.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília. No caso dos médicos, o ministro determinou que, em situações de urgência com indicação de internação, o juízo responsável deverá ser comunicado em até 24 horas, com apresentação de comprovação.
Quanto aos seguranças aos quais Bolsonaro tem direito por sua condição de ex-presidente da República, Moraes indeferiu o pedido, afirmando tratar-se da retomada de funções interrompidas por decisão judicial, não de visitas eventuais.
Sobre Valdemar Costa Neto e demais representantes do PL, o ministro avaliou que se tratavam de “pedidos genéricos, que deverão ser formulados de maneira individualizada e específica”.