A Fundação Municipal de Saúde (FMS) alertou sobre a reintrodução do sarampo no Brasil. Apesar de não haver casos confirmados em Teresina, as autoridades de saúde destacam a importância da vacina tríplice viral como principal forma de prevenção e incentivam o conhecimento dos sintomas da doença.
O sarampo é uma doença viral, contagiosa, causada pelo vírus Morbillivirus. A transmissão ocorre por meio de gotículas liberadas ao tossir, espirrar, falar ou até respirar. O vírus pode permanecer ativo em superfícies e no ar por várias horas, aumentando o risco de contaminação. A doença pode ocasionar pneumonia, infecções de ouvido, inflamação no cérebro e até levar ao óbito.
Segundo a médica Amariles Borba, os sintomas podem ser confundidos com outras doenças, como dengue e zika. Por isso, é fundamental procurar uma unidade de saúde para diagnóstico correto. “O sarampo pode ser identificado por meio de avaliação clínica, observando os sinais típicos da doença, ou por exames laboratoriais, como testes de sangue e de PCR para detectar o vírus”.
Amparo Salmito, gerente de epidemiologia da FMS, informa que os principais sintomas do sarampo incluem: febre alta; manchas vermelhas na pele, que começam no rosto e atrás das orelhas e se espalham pelo corpo; tosse e coriza; olhos vermelhos e irritados; pequenas manchas brancas dentro da boca (conhecidas como manchas de Koplik) e cansaço intenso.
De acordo com Emanuelle Dias, coordenadora de vacinação da FMS, a vacina tríplice viral está disponível nas UBSs e no Teresina Shopping. “A imunização é a melhor estratégia para prevenir o sarampo. A queda nas taxas de vacinação tem permitido a reintrodução da doença em algumas regiões, mesmo após a sua eliminação em diversos países, incluindo o Brasil”, conclui.
Emanuelle Dias explica ainda que a vacina tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola e quem é o público-alvo. “Devem se vacinar crianças de 12 meses de idade; adolescentes e adultos até 59 anos que não tenham o esquema vacinal completo e profissionais de saúde expostos a maiores riscos”.