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CONCLUSÃO DE INQUÉRITO

Caso Emilly Yassmin: acusados do crime são denunciados pelo MP por feminicídio majorado e ocultação e destruição de cadáver

Investigação aponta estrangulamento e queima do corpo; jovem desapareceu quando foi realizar um programa sexual em Teresina


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O delegado Jorge Terceiro informou, nesta quinta-feira (18), em entrevista à TV Antena 10, que a Polícia Civil do Piauí (PCPI) concluiu o inquérito do caso de Emilly Yassmin, jovem natural de Petrolina, em Pernambuco. A vítima foi estrangulada com um fio e teve o corpo queimado após uma discussão relacionada a um “programa sexual”, em Teresina. Hilton Candeira Carvalho e Carlos Roberto da Silva Sousa, conhecido como Neném, foram denunciados pelo Ministério Público do Piauí (MPPI) pelos crimes de feminicídio majorado e ocultação e destruição de cadáver.

  

Emilly Yassmyn
Divulgação

   

Segundo a investigação, embora o laudo cadavérico não tenha apontado de forma conclusiva a causa da morte devido ao avançado estado de deterioração do corpo, a perícia encontrou um fio metálico ao redor do pescoço da jovem, o que reforça a hipótese de estrangulamento. O delegado explicou que todos os procedimentos foram finalizados e encaminhados à Justiça, incluindo os laudos periciais.

  

Suspeitos presos do caso Emilly Yassmin
Reprodução

   

“O procedimento do caso da jovem Emily Yasmin, desaparecida no início desse mês aqui na capital, tendo sido vítima de feminicídio aqui em Teresina, foi concluído neste último fim de semana. Os dois indivíduos foram indiciados, um deles pelo feminicídio majorado, pelo meio cruel, contra a jovem e também pela ocultação e destruição de cadáver. O outro indivíduo também por ter auxiliado na ocultação e destruição, também indiciado por esse crime como autor direto da ocultação. Foi concluído, remetido ao Poder Judiciário, todos os laudos já foram concluídos, também já se encontram com o Poder Judiciário, inclusive o laudo genético, porque o corpo da jovem foi encontrado apenas a ossada”, disse o delegado Jorge Terceiro à TV Antena 10.


O delegado também destacou que o corpo da vítima foi incendiado, mas que a identificação foi confirmada por meio de exame genético, comparando o material encontrado com o perfil do pai de Emilly. Ele reforçou ainda que a denúncia já foi formalizada pelo Ministério Público.

“Eles atearam fogo no corpo. Mas o laudo genético, comparando com o perfil genético do pai, deu tudo ok. Então já se encontram todos os laudos com o Poder Judiciário e, inclusive, os dois já se encontram denunciados pelo Ministério Público. Nós conferimos agora de manhã e a denúncia já foi apresentada pelos crimes de feminicídio majorado e ocultação e destruição de cadáver”, explicou o delegado.

  

Ossada de jovem Emilly Yasmmyn
Divulgação

   

Jorge Terceiro esclareceu os motivos que levaram à inconclusão da causa da morte no laudo cadavérico, ressaltando o grau extremo de destruição do corpo, mas confirmou que os vestígios encontrados apontam para estrangulamento.

“A causa da morte no laudo cadavérico foi inconclusiva, porque o estado de deterioração, de destruição do corpo, foi tamanho que nem mesmo o médico perito do IML conseguiu chegar à causa da morte direta. Mas se comprovou, através dos laudos, que o cadáver, a ossada, foi encontrada com um fio ao redor da cervical, da coluna cervical, ao redor da região do pescoço, com um fio metálico que condiz com o que consta nos autos, que ele teria usado isso para matar a jovem, com um estrangulamento. Mas realmente não foi possível o médico analisar nenhum tipo de tecido, porque todos os tecidos do corpo foram destruídos, foram incinerados”, informou Jorge Terceiro.

Entenda o caso

O A10+ apurou que o corpo de Emilly Yassmyn Silva Oliveira, de 24 anos, foi encontrado no dia 6 de dezembro na estrada da Alegria, zona Sul de Teresina. A jovem estava desaparecida desde domingo (30), quando saiu para encontrar um homem que conheceu em um aplicativo de relacionamento. Ela chegou a compartilhar a localização em tempo real com uma familiar como forma de segurança. Hilton Candeira Carvalho e Carlos Roberto da Silva Sousa foram presos suspeitos do crime.

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Fonte: Portal A10+


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