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Seis meses depois da morte de Igor Vinícius de Sousa, de 20 anos, a família ainda vive com a dor e a incerteza sobre o que realmente aconteceu na madrugada de 18 de outubro, no bairro Alto da Ressurreição, zona Sudeste de Teresina. O jovem foi morto com um tiro na cabeça ao sair de uma festa para acompanhar uma amiga até em casa. Outro amigo que o acompanhava também foi baleado, mas sobreviveu.
A família acredita que Igor foi vítima de uma emboscada. O caso segue sob investigação da Polícia Civil do Piauí (PCPI), que já prendeu dois suspeitos e busca identificar um terceiro envolvido.
“Era um menino bom, vivia mais dentro de casa e não tinha maldade com ninguém. Fumava maconha? Sim, mas no quintal da casa dele. Ele não tinha envolvimento com tráfico, com facção, ele não tinha esse movimento”, disse uma familiar.
Segundo relatos, Igor já havia demonstrado medo e em algumas ocasiões mencionou ameaças. “Ele não falava pra gente das ameaças, mas algumas vezes a gente pegava ele falando que tinha uns caras querendo matar ele, mas que ele não tinha feito nada pra essas pessoas”, contou a parente.
A polícia trabalha com a hipótese de que Igor foi executado por causa de uma disputa de território entre facções. O bairro onde ele morava é dominado pelo PCC, mas, segundo as investigações, os autores do crime seriam integrantes do Bonde dos 40.
“Foi uma crueldade muito grande, ele não merecia morrer daquela forma. Ele não fazia maldade com ninguém. Só queremos justiça”, desabafa a familiar.
A polícia segue investigando para elucidar o caso contra o jovem, que não possuía passagens pela polícia nem antecedentes criminais.
Fonte: Portal A10+