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Ainda em janeiro, no início do seu mandato, Sílvio Mendes (UB) nomeou 311 professores aprovados no último concurso pare reforçar a missão de voltar Teresina à ter educação reconhecida nacionalmente. “Serão chamados mais”, afirmou em entrevista à Bancada Piauí. Porém, o Prefeito de Teresina trouxe também boas e más notícias.
A boa notícia é que está previsto para junho deste ano a ascensão profissional de quase 1.800 professores que aguardam a muito tempo aguardando suas promoções por tempo de serviço, algo que ajuda a recompor renda na aposentadoria.
“Para nossa surpresa encontramos 1.741 professores, que estão há tempos sem receber promoções. Então, em junho, todos que tiverem direito a ascensão funcional e promoções, terão esses direitos cumpridos para, na aposentadoria, levar mais dinheiro para cuidar da sua vida. Isso repercute R$ 12.5 milhões/ano”, afirmou.
A má notícia é sobre a situação de quase 15% das mais de 90 mil crianças matriculadas na rede municipal de ensino do 1º ao 9º. Sílvio Mendes afirmou que essa parcela significativa de alunos não sabe ler e por isso será proposta mudanças na gratificação de Mérito dada aos professores. Para isso será enviada para Câmara Municipal uma mensagem com novas regras.
“Existia uma gratificação chamada Mérito. O nome já diz, aquele que fez por onde merecer. O que foi que me surpreendeu… Desses mais de 90 mil alunos, 12.370 crianças não sabem ler nas escolas da Prefeitura de Teresina. Como você pode pagar gratificação de Mérito para uma escola que não alfabetiza? Nós vamos pagar hora extra para os professores. A escola vai funcionar aos sábados para poder recuperar esse tempo perdido. Essa gratificação do Mérito está sendo discutida agora. Nós vamos analisar agora em 2025. Essa mensagem obrigatoriamente terá que ir para a Câmara Municipal. A Câmara é o local legítimo para poder aprovar e aperfeiçoar o que for mandato para lá. Essa legislação de contemplar e premiar o professor que dê o melhor resultado é lá na Câmara e nós vamos cumprir e será pago no próximo ano, após essas regras serem aprovadas pela Câmara”, concluiu.
Fonte: Portal A10+