PF abre investigação sobre laudo falso em que Marçal acusa Boulos de usar cocaína - Eleições 2024
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EM SÃO PAULO

PF abre investigação sobre laudo falso em que Marçal acusa Boulos de usar cocaína

Justiça Eleitoral já determinou que redes sociais tirem do ar publicação feita por candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo


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A Polícia Federal abriu inquérito e já investiga neste sábado (5) a publicação em que o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) coloca uma foto de um receituário falso que comprovaria que o também candidato Guilherme Boulos (PSOL) teria usado cocaína. Além disso, a Justiça Eleitoral determinou que redes sociais tirem o post do ar e enviou às autoridades competentes a publicação feita por Marçal.

  

PF abre investigação sobre laudo falso em que Marçal acusa Boulos de usar cocaína Record
   

A publicação do candidato do PRTB mostra um documento falso com o nome do paciente “Guilherme Castro Boulos”, mesmo nome do candidato do PSOL, que teria sido atendido em 19 de janeiro de 2021, às 16h45, por um médico chamado José Roberto de Souza.

Segundo o site do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), o registro profissional desse médico está inativo desde 2022. Conforme apurou o R7, no sistema do CFM (Conselho Federal de Medicina), Souza aparece como “falecido”.

No receituário, o médico estaria encaminhando Boulos ao psiquiatra, em critério emergencial, por “quadro de surto psicótico grave, em delírio persecutório e ideias homicidas”. Os supostos sintomas também incluíam “confusão mental e episódio de agitação”.

Em seguida, o médico passa a descrever o que seria o exame toxicológico de Boulos, apresentado por um acompanhante dele. “Indica positivo para benzoilmetilecgonina, cocaína”, diz o documento.

Justiça Eleitoral mandou excluir post

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo determinou na manhã deste sábado a exclusão imediata das publicações nas redes sociais de Pablo Marçal do documento sobre Boulos. A decisão é do juiz Rodrigo Marzola Colombini e abrange as plataformas Instagram, TikTok e Youtube.

“Há plausibilidade nas alegações [dos autores da representação], envolvendo não apenas a falsidade do documento, a proximidade do dono da clínica em que gerado o documento com o requerido Pablo Marçal, documento médico assinado por profissional já falecido e a data em que divulgados tais fatos, justamente na antevéspera do feito”, afirmou o juiz.

A decisão foi tomada em uma representação com pedido de liminar de Boulos contra Marçal que pedia a exclusão dos conteúdos pelas plataformas, a suspensão das redes sociais de Marçal e a proibição de criação de novos perfis até o fim das eleições municipais, além de aplicação de multa.

A liminar foi deferida em parte, determinando apenas a exclusão dos vídeos impugnados. Foi determinado, ainda, que Pablo Marçal apresente defesa em dois dias.

Fonte: R7


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