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A apresentação do relatório da CPI do Lixo terminou em polêmica na Câmara Municipal de Teresina. O presidente da Comissão, Fernando Lima, renunciou ao cargo após discordar do documento final elaborado pelo relator, Deolindo Moura.
A principal divergência envolve os contratos emergenciais, especialmente a suspeita de possível favorecimento. Enquanto outras capitais cobram cerca de R$ 50 pelo quilo do lixo, em Teresina o valor chega a R$ 150. Segundo Fernando Lima, esse ponto foi ignorado no relatório; já Deolindo afirma que o tema foi incluído, porém de maneira informal. A confusão resultou na saída do presidente da CPI.

Deolindo também declarou que não há mais tempo para a continuidade dos trabalhos, embora a CPI pudesse solicitar prorrogação. Para ele, os vereadores parecem mais preocupados com o início do recesso e preferem entrar em folga a dar sequência às investigações.
O relator ainda afirmou que a comissão recebeu documentos supostamente corrompidos, impossibilitando o acesso completo às informações. No fim, a CPI chegou a uma conclusão que, segundo ele, já é evidente para todos os teresinenses: a necessidade de uma licitação permanente para o serviço de coleta de lixo.