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A federação União Progressistas oficializou sua saída do governo Lula, o que implica que os ministros ligados aos dois partidos deverão deixar seus respectivos cargos.
No Piauí, lideranças políticas ligadas ao senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, se manifestaram. A ex-deputada Margarete Coelho, pré-candidata ao Governo do Estado, afirma que a decisão é "histórica".
O deputado federal Júlio Arcoverde descreveu a decisão como um ato de “coerência e compromisso com o Brasil”. Embora alguns considerem que essa postura tenha chegado de forma tardia, a medida evidencia que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro antecipou escolhas que, em condições normais, só seriam feitas em 2026.
Ciro Nogueira está de olho na vaga de vice-presidente em uma possível chapa liderada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Para conquistar o posto, terá de enfrentar uma disputa intensa. O primeiro desafio será convencer Bolsonaro e sua família a darem apoio a Tarcísio. Essa movimentação antecipada revela que Ciro se mantém alinhado a Bolsonaro em qualquer cenário político.
O julgamento e a posição assumida pelos dois partidos evidenciam a confiança da direita de que uma eventual condenação de Bolsonaro poderá resultar na derrota de Lula. A aposta está no apelo popular e na narrativa de perseguição política.
Esse processo antecipa o cenário eleitoral: as cartas já foram colocadas na mesa, e caberá aos atores políticos definir as estratégias mais eficazes até 2026. O jogo, agora, começou de verdade.
Fonte: Portal A10+