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A Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet da Polícia Civil do Piauí deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), a Operação Indébito, em conjunto com as Polícias Civis de outros nove estados do país. Ao todo, foram cumpridos 80 mandados judiciais relacionados a crimes cibernéticos, resultando, até o momento, na prisão de 12 pessoas.
De acordo com a polícia, os mandados expedidos e cumpridos foram relacionados a buscas, prisões temporárias e apreensões nos autos dos inquéritos que apuram crimes de estelionatos por meio eletrônico. A operação foi deflagrada nos estados do Piauí, São Paulo, Paraíba, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
Além dos mandados, a Justiça determinou também o bloqueio judicial de 43 contas bancárias relacionadas a pessoas investigadas na operação, com o objetivo de garantir ressarcimento futuro a pessoas vítimas dos golpes aplicados.
A Operação Indébito desarticulou uma organização criminosa que era especializada em crime de estelionato, atuando especificamente contra clientes de planos de saúde. O grupo citado utilizava sites falsos para enganar as vítimas e através disso, e lá os criminosos se passavam por atendentes via WhatsApp. As vítima então eram direcionadas para uma outra página e então os boletos falsos eram emitidos e enviados aos clientes. No momento em que o pagamento era feito, era depositado em conta de laranjas.
Conforme informou o delegado Humberto Mácola, apenas no Piauí já foram contabilizadas pelo menos 40 vítimas, enquanto em todo o Brasil o número chega a 200. Há registros de casos em todos os estados do país. O principal alvo da operação é um homem identificado como Felipe, apontado como o criador dos sites.
"Aqui no Piauí 40 vítimas pelo menos, no Brasil 200 vítimas, um prejuízo que pode chegar a meio milhão de reais. 40 policiais civis estão nas ruas em buscas destas pessoas, já temos 10 presos e esperando mais presos ainda", disse em entrevista à TV Antena 10.
Durante a operação, diversos materiais estão sendo apreendidos para análise da polícia. Segundo o delegado, vários investigados já confessaram o crime e detalharam, inclusive, o processo de criação dos sites. A operação continua em andamento.
A Polícia investiga em quais outras cidades brasileiras os criminosos atuavam para que mais envolvidos sejam investigados, flagrados e capturados.
Fonte: Portal A10+