Senado dos EUA aprova resolução para encerrar tarifaço de Trump sobre produtos brasileiros - Brasil
ECONOMIA

Senado dos EUA aprova resolução para encerrar tarifaço de Trump sobre produtos brasileiros

Medida ainda precisa passar pela Câmara e surge após encontro entre Lula e Trump na Malásia


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O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira (28), por 52 votos a 48, uma resolução que busca revogar a emergência nacional declarada pelo presidente Donald Trump para impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os EUA. A proposta agora segue para análise da Câmara dos Deputados americana.

A resolução, apresentada pelo senador Tim Kaine e apoiada por outros parlamentares, prevê a revogação da emergência nacional declarada pelo governo americano para justificar a imposição do tarifaço.

  

Senado dos EUA aprova resolução para encerrar tarifaço sobre produtos brasileiros
Divulgação
  

As tarifas foram anunciadas por Trump em julho, em carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como resposta a supostos ataques do Brasil à liberdade de expressão de empresas americanas e à forma como o país tem tratado o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O imposto entrou em vigor em 6 de agosto, afetando diversos produtos brasileiros exportados para os EUA. No documento, Trump qualificou o julgamento e as investigações envolvendo Bolsonaro como uma “caça às bruxas” e criticou decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) que, segundo ele, teriam imposto censura ilegal a plataformas de mídia social americanas.

Ao anunciar o tarifaço de 50%, o presidente americano também alegou que a relação comercial entre os dois países não é recíproca, citando políticas tarifárias e barreiras impostas pelo Brasil, que, segundo ele, prejudicam a economia e a segurança nacional dos EUA.

No último domingo (26), Lula e Trump se encontraram na Malásia para tratar do tema. Durante o encontro, o presidente brasileiro entregou um documento com pedidos para que o imposto fosse revisto, e as equipes dos dois governos já iniciaram negociações sobre o assunto.

Fonte: R7


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