Sesapi investiga casos suspeitos da varíola dos macacos em Parnaíba - Cidades
SAÚDE

Sesapi investiga casos suspeitos da varíola dos macacos em Parnaíba

Material dos pacientes, segundo a Secretaria de Saúde, já foi coletado


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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) está investigando dois casos suspeitos da varíola dos macacos em Parnaíba, litoral do Piauí. Dois homens estariam apresentando sintomas suspeitos da doença.

Em nota encaminhada ao A10+, a Sesapi informou que o material dos pacientes já foi coletado e as amostras devem ser encaminhadas ainda nesta terça-feira (02) para o Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen) para realização do exame.

  

Material dos pacientes, segundo a Secretaria de Saúde, já foi coletado
Reprodução

   

"Dependendo do resultado, as mesmas deverão ser encaminhadas para um laboratório de referência para passar por uma nova avaliação", disse a Secretaria.

Os homens, que não têm contato, estão isolados e aguardam o resultado dos exames. No Piauí, dos 4 casos suspeitos da varíola dos macacos, 2 já foram descartados pela Sesapi. No último dia 29 de julho, o Brasil registrou a primeira morte em decorrência da doença.

Veja abaixo a nota:

O material dos pacientes já foi coletado e as amostras devem ser encaminhadas ainda hoje para o Lacen para realização do exame. Dependendo do resultado, as mesmas deverão ser encaminhadas para um laboratório de referência para passar por uma nova avaliação.

Casos da varíola dos macacos no Brasil

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil já confirmou 1.369 casos da varíola dos macacos até esta segunda-feira (01). Cerca de 75% dos infectados pela doença estão em São Paulo, são 1.031 registros no Estado. O 2º, 3º e 4º lugar no ranking são, respectivamente, Rio de Janeiro (169 casos), Minas Gerais (63) e Paraná (41).

Transmissão

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos resume as principais formas de transmissão do vírus.

• Contato direto com as lesões de pele de uma pessoa infectada ou com fluidos corporais.

• Secreções respiratórias durante contato prolongado, face a face, ou durante contato íntimo, como beijo, carinho ou sexo.

• Tocar em itens (como roupas ou lençóis) que foram usados por alguém com a doença.

Como se proteger

Sendo o contato sexual a principal forma de infecção pelo vírus monkeypox neste momento, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou a importância da proteção individual.

"A melhor forma de fazer isso [frear a taxa de transmissão] é reduzir o risco de exposição. Isso significa fazer escolhas seguras para você e para os outros."

O chefe da OMS deu três recomendações comportamentais:

• Reduzir o número de parceiros sexuais.

• Reconsiderar ter novos parceiros sexuais neste momento.

• Trocar contatos com parceiros sexuais — em caso de detecção da doença, isso facilita o rastreamento.

"É uma doença que se transmite por contato próximo, existem outros modos de transmissão, não só o contato sexual, existe o contato pele a pele e de mucosas. É importante que qualquer pessoa que tenha varíola do macaco se isole para proteger as pessoas com quem convive", acrescentou Rosamund.

Sintomas

Além das tradicionais lesões cutâneas, alguns dias antes, as pessoas infectadas podem apresentar sintomas genéricos de alguma infecção. São eles:

• Febre
• Calafrio
• Cansaço
• Inchaço e dor nos gânglios linfáticos atrás da orelha, no pescoço, embaixo do braço ou na virilha
• Dores nas costas e de cabeça

Ocorre que nem todas as pessoas que têm as erupções na pele têm esse período de sintomas prévio e podem confundir as lesões, deixando a doença passar despercebida.

Por isso, é importante estar atento ao período de incubação e a uma eventual exposição, principalmente por contato sexual. As manifestações genéricas costumam surgir entre cinco e 21 dias após o contato com o vírus.

Fonte: Portal A10+


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