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Um macaco-prego visto “afiando” uma faca, “lavando” uma panela e “batendo roupa” foi capturado na quinta-feira (08) em Aroazes, no Piauí. A suspeita é de que o animal pode ser o famoso “Chico” que viralizou no Brasil todo após ser flagrado amolando uma faca na cidade de Corrente.
Ao A10+, o secretário municipal de meio ambiente de Aroazes, Oton Soares, contou que o animal foi localizado por moradores da Fazenda Serra Negra, na localidade Lagoa das Missões. Moradores relataram que o macaco é muito dócil e adora comer biscoito. Nesta semana, eles registraram o momento em que o animal realizava alguns “fazeres domésticos”.
Ainda não se sabe se o macaco de Aroazes é o mesmo Chico que foi solto na região com um grupo de macacos, em outubro deste ano. No entanto, moradores alegam que o animal tem os mesmos comportamentos do macaco que apareceu amolando faca em Corrente.
Oton narrou que a confirmação da "identidade" do animal só deve acontecer após a transferência dele para o Parque Zoobotânico, em Teresina. O verdadeiro Chico usa um microchip, no entanto, os servidores da Secretaria de Meio Ambiente de Aroazes acreditam que ele seja mesmo o macaco por conta do comportamento semelhante e, principalmente por aparecer na mesma região onde o animal foi solto em outubro.
"A residência do Chico seria para ser aqui em Aroazes, mas apesar dele ter sido solto há mais de 40km das residências que existem lá, ele voltou. Tudo indica que seja ele, mas não é certeza. Esses animais têm um chip, mas só quando chegarem ao Ibama é que irão constatar se realmente é o Chico. Ele apareceu (novo macaco) nas residências na Serra Negra no último sábado, não é agressivo, as pessoas pegaram ele e brincaram”, disse o secretário ao A10+.
Oton Soares contou ainda que os moradores capturaram o macaco no domingo, mas na segunda ele fugiu e voltou a repetir os mesmos comportamentos do Chico. O animal voltou a ser resgatado na tarde dessa quinta-feira (08).
O secretário explicou que, caso não seja o Chico, o macaquinho deverá passar pelo processo de reabilitação para retorno à natureza. Agora, se for constatado que é o mesmo animal já capturado uma vez, os biólogos terão que avaliar os procedimentos a serem adotados.
Fonte: Portal A10+
