Mãe de criança diagnosticada com paralisia cerebral denuncia demora para marcação de consultas no Unimed em Teresina - Geral
DENÚNCIA

Mãe de criança diagnosticada com paralisia cerebral denuncia demora para marcação de consultas no Unimed em Teresina

Ela conta que há 2 anos o filho não tem uma avaliação com neuropediatra, especialidade essencial para o tratamento


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Fernanda Nogueira, mãe do pequeno Luís Fernando, de 7 anos, diagnosticado com paralisia cerebral, reclama que há dois anos não consegue agendar uma consulta com um neuropediatra para o filho, mesmo mantendo o plano de saúde em dia. Em entrevista ao A10+, ela contou que já processou a Unimed duas vezes, sendo uma delas após uma clínica se recusar a prestar atendimento.

Desde bebê, Luís Fernando precisa de acompanhamento médico em várias especialidades, que deveriam ser cobertas pelo plano de saúde. No entanto, a mãe relata dificuldades constantes na marcação dessas consultas.

  

Fernanda Nogueira, mãe atípica, lamenta demora na marcação de consultas por plano de saúde
Reprodução

   

“O plano dele é da Unimed, tem desde que nasceu e agora já tem 7 anos. Ele tem paralisia cerebral e ainda assim não consigo marcar. Agora, a neuropediatra tem mais de 2 anos que não é consultado e ele precisa desse acompanhamento”, desabafa.

Fernanda relata que para pressionar a clínica a realizar os atendimentos deu início a dois processos judiciais. Um para reembolso de 25 sessões de terapia intensiva, e outra por negação à prestação de assistência. Ela ganhou a causa e recebeu liberação para que o filho realizasse terapias intensivas em uma clínica da capital, entretanto o desafio com um profissional especializado em Neuropediatria persiste.

“Neurologista que atende adulto não é o mesmo que atende criança. No acompanhamento ele ver a evolução da criança, ele faz uma avaliação geral do estado da criança. Tinham liberado uma consulta com um 'neuropediatra' pela busca de rede, que não olhou nem pra cara do meu filho”, reclama.

Fernanda sustenta que é lamentável ter de colocar pressão nas clínicas para que o direito da criança seja desfrutado. “É direito da criança, principalmente uma criança com deficiência, tem que ter esse acompanhamento regularmente. O que é isso? A pessoa só vai na base da pressão. Não é normal isso”, finaliza.


Outro lado

O A10+ não conseguiu contato com o Unimed para comentar o caso. O espaço segue aberto para esclarecimentos através do email: [email protected]

Fonte: Portal A10+


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