Projeto da UFPI utiliza óleo de buriti para produzir cera automotiva - Geral
PESQUISA ACADÊMICA

Projeto da UFPI utiliza óleo de buriti para produzir cera automotiva

O Buriti é fonte de alimentação, matéria-prima para o artesanato, indústria farmacêutica e cosmética


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O Grupo de Estudos Avançados em Processos Industriais da Universidade Federal do Piauí (GEAPI/UFPI) divulgou que está desenvolvendo estudos e produzindo cera automotiva a partir do óleo de buriti. O projeto é coordenado pelo professor Francisco de Assis da Silva Mota. 

O Buriti é fonte de alimentação, matéria-prima para o artesanato, indústria farmacêutica e cosmética e seu óleo é exemplo de biocombustível, alternativa sustentável que substitui derivados de petróleo.

  

Projeto da UFPI utiliza óleo de buriti para produzir cera automotiva
Divulgação

   

“Enquanto na produção de remédios e cosméticos eu vou precisar de uma pequena quantidade, para as ceras de carros a necessidade é bem maior, considerando a necessidade de polir e conservar os veículos por inteiro. Desse modo, a demanda dos recursos é superior, por isso conseguiremos preservar áreas mais extensas e todo o ecossistema que as envolve”, disse o pesquisador.

Integração Universidade e Mercado

Assis Mota conta que a participação de empresas para patrocínio da pesquisa e desenvolvimento em maior escala da cera automotiva é fundamental. “Temos o apoio de uma empresa que já faz a extração da cera de carnaúba e que se interessou pelo buriti. O produto tem abrangência na região, além de possuir um potencial de mercado”, frisou.

Para o professor, a parceria que integra Universidade e mercado possibilita benefícios para ambos os lados. “A partir do momento que nós demonstramos que somos capazes de gerar riquezas, valores, as indústrias vão aportar recursos aqui e, com isso, esses bens retornam para a academia, de forma que eu possa manter outras pesquisas, alunos e fazer com que eles consigam alavancar os seus currículos”. 

Com a conquista de recursos, a proposta é envolver a participação dos estudantes nas ações do projeto. “Como a pesquisa foi iniciada durante a pandemia, eu conduzi praticamente sozinho até o momento. Entretanto, na medida que formos angariando mais recursos, queremos mais estudantes e incentivos para o nosso laboratório”, comentou.

  

Coordenador do GEAPI/UFPI e do estudo exposto, professor Francisco de Assis da Silva Mota
Divulgação

   

Fonte: UFPI


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