Salário médio no setor cultural piauiense é o 2º menor do país, aponta IBGE; rendimento médio é de R$ 1.871 - Geral
SETOR CULTURAL

Salário médio no setor cultural piauiense é o 2º menor do país, aponta IBGE; rendimento médio é de R$ 1.871

No Brasil, o salário médio pago foi de R$ 4.624, valor duas vezes e meia superior ao registrado no Piauí


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O setor cultural do Piauí registrou, em 2022, o 2º menor salário médio mensal do país. De acordo com dados do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC), do IBGE, o rendimento médio dos trabalhadores assalariados da área foi de R$ 1.871, superando apenas o estado do Amapá, onde a média ficou em R$ 1.665. No Brasil, o salário médio pago foi de R$ 4.624, valor duas vezes e meia superior ao registrado no Piauí. 

Em 2022, o Piauí contava com 12.751 trabalhadores assalariados atuando em atividades culturais, o equivalente a 2,7% do total de assalariados do estado. A proporção foi a segunda maior do Nordeste, atrás apenas do Ceará (3,2%). No Brasil, o setor cultural empregava 1,74 milhão de pessoas, representando 3,5% do total.

  

Salário médio no setor cultural piauiense é o segundo menor do país, aponta IBGE; rendimento médio é de R$ 1.871
Pixabay

   

Os maiores salários do setor cultural no país foram observados em São Paulo (R$ 6.356), Rio de Janeiro (R$ 5.345) e Distrito Federal (R$ 5.119). Os estados com maior participação de trabalhadores culturais assalariados foram Amazonas (6,1%), São Paulo (4,6%) e Distrito Federal (3,9%). Já os menores percentuais ficaram com Acre (1,4%), Tocantins (1,5%) e Alagoas (1,7%). O Piauí registrou o 10º maior índice nacional.

O levantamento identificou 5.178 unidades locais de empresas do setor cultural no Piauí em 2022, o que representava 4,9% de todos os estabelecimentos ativos no estado, o menor percentual do país.

Em âmbito nacional, o Brasil possuía 695,2 mil unidades locais do setor cultural, representando 6,6% de todos os estabelecimentos. Os maiores índices foram registrados no Distrito Federal (9%), Rio de Janeiro (8,7%) e São Paulo (7,1%). Piauí, Pará (4,9%) e Acre (5,1%) apresentaram as menores proporções.

Setor cultural piauiense é majoritariamente informal, feminino e pardo

Dados do SIIC/IBGE mostram que, em 2024, cerca de 49 mil pessoas trabalhavam no setor cultural do Piauí. Desse total, 59,7% estavam na informalidade, a 7ª maior proporção do país. No Brasil, o índice nacional foi de 44,6%. Os estados com maior informalidade foram Roraima (76,9%) e Pará (74,1%), enquanto os menores foram Rio Grande do Sul (32,6%) e Santa Catarina (30%).

A participação feminina no Piauí foi ligeiramente maior: 51,7% das pessoas ocupadas eram mulheres, enquanto homens representaram 48,3%.

Quanto à cor ou raça, 55,5% dos trabalhadores eram pardos, 32,2% brancos e 12,3% pretos.

A escolaridade predominante foi o ensino médio completo ou superior incompleto, representando 50,1% dos trabalhadores. 

Fonte: Portal A10+


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