Em meio a julgamento de Bolsonaro, Casa Branca diz que Trump não tem ‘medo de usar o poder militar dos EUA’ - Mundo
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Em meio a julgamento de Bolsonaro, Casa Branca diz que Trump não tem ‘medo de usar o poder militar dos EUA’

Porta-voz declarou, no entanto, que não há previsão de novas tarifas sobre o Brasil; taxa de 50% começou a valer em agosto


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A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta terça-feira (9) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “não tem medo de usar o poder econômico e militar dos Estados Unidos para proteger a liberdade de expressão em todo o mundo”.

A fala foi feita em referência ao julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus do chamado núcleo 1 da trama golpista.

  
Leavitt afirmou a jornalistas que não há  Reprodução Youtube Casa Branca
 
 
 

Em coletiva de imprensa, Leavitt declarou, contudo, que Trump não pensa em aplicar novas taxas a produtos brasileiros comprados pelos EUA. O tarifaço de 50% sobre itens brasileiros importados pelos norte-americanos está em vigor desde 6 de agosto.

“Não tenho hoje nenhuma ação adicional para antecipar a vocês, mas posso afirmar que essa [garantir a liberdade de expressão] é uma prioridade para o governo, e o presidente não tem medo de usar o poder econômico e militar dos Estados Unidos para proteger a liberdade de expressão em todo o mundo”, declarou a porta-voz a jornalistas.

Ao anunciar o tarifaço, no início de julho, Trump alegou que o ex-presidente brasileiro é vítima de uma “caça às bruxas”. A imposição das taxas, segundo o republicano, foi em reação a essa suposta perseguição.

Questionada se Trump planeja nova sanção ao Brasil devido ao julgamento de Bolsonaro, Leavitt destacou a “proteção de interesses no exterior”.

“A liberdade de expressão é, possivelmente, a questão mais importante do nosso tempo. Ele [Trump] leva esse tema muito a sério, razão pela qual adotamos ações significativas em relação ao Brasil, tanto na forma de sanções quanto no uso de tarifas, para garantir que cidadãos ao redor do mundo não sejam tratados dessa maneira. Ao mesmo tempo, enquanto o presidente utiliza o peso dos Estados Unidos para proteger nossos interesses no exterior, ele também assegura que a liberdade de expressão permaneça aqui nos Estados Unidos“, completou.

Críticas a Moraes

Nessa segunda (8), o subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, declarou que o governo dos EUA vai “continuar a tomar medidas cabíveis” para garantir “liberdade e justiça” aos brasileiros.

Pelas redes sociais, Beattie fez referência ao 7 de Setembro, Dia da Independência, e citou o ministro do STF Alexandre de Moraes.

“Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro, que busca preservar os valores da liberdade e da justiça. Para o ministro Alexandre de Moraes e os indivíduos cujos abusos de autoridade têm minado essas liberdades fundamentais – continuaremos a tomar as medidas apropriadas”, escreveu Beattie.

O subsecretário não detalhou quais seriam as “medidas”. No entanto, recentemente, além do tarifaço de 50% imposto a produtos brasileiros, o governo de Donald Trump cancelou o visto de autoridades brasileiras e aplicou a Lei Magnitsky a Moraes, uma sanção econômica.

O ministro é o relator no STF do processo que julga Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Fonte: R7


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