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Casos de golpes aplicados através da internet estão acontecendo cada vez com mais frequência e os criminosos utilizam várias estratégias para atrair as vítimas. Em uma conversa informal ou subtraindo dados sensíveis pelas redes sociais, eles fazem ameaças e passam a extorquir pessoas.
O delegado Odilo Sena, do 6º Distrito Policial, descreveu como ocorrem esses crimes durante entrevista à TV Antena 10. "Uma das forma é: um homem, pelo facebook ou instagram, começa uma paquera e esse papo evolui para o WhatsApp, a conversa está boa, normalmente usam a foto de uma mulher muito bonita, e no outro dia, ele recebe várias ameaças de que ele conversou com uma mulher de facção, e por fim tenta a extorsão para acabar com aquilo tudo", explicou.
A outra prática consiste no acesso a dados particulares das vítimas, onde eles passam a cobrar pagamentos por situações irreais, tais como, repasse de informações sobre alguma facção à polícia.
"Você coloca seus dados sensíveis na internet, como determinados empresários fazem, e eles [golpistas] começam a dizer: você deu informações para a polícia e terá que pagar por isso. Sei onde você mora, sabemos onde sua família mora e você vai vai morrer. A pessoa acaba fazendo o pagamento, mas tudo não passa de uma fraude", descreveu.
Odilo explica que, geralmente, os telefones têm DDD do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, e a maioria das ligações parte de dentro de presídios. "Mas isso pode acontecer de qualquer lugar, as vezes, através até de pessoas de facção que estão soltas", afirmou.
Diante de qualquer ocorrência, o delegado alerta para que as pessoas procurem uma unidade policial, sobretudo, se informem antes de realizar qualquer pagamento via internet.
"Qualquer tipo de ameaça procure a Polícia Civil. Todas essas questões que fogem da realidade no dia a dia, você precisa analisar. Se são pessoas que você não está vendo no trato dinheiro, não façam pagamentos sem antes procurarem se informar. Considerem o princípio da cautela, da desconfiança e da confirmação da informação. Procure os meios corretos", concluiu.
Fonte: Portal A10+