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Duas pessoas identificadas apenas pelas iniciais R.S.C. (26 anos) e R.C.O. (36 anos) foram presas suspeitas de participação no homicídio de João Paulo da Silva Góes, ocorrido no dia 29 de outubro do ano passado. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado no dia seguinte ao crime em uma estrada vicinal próximo à extensão da Avenida Dr. João Silva Filho, sentido Lagoa do Portinho, em Parnaíba. Na época, a motivação do crime foi associada a um suposto acerto de contas por um estupro.
A investigação revelou que João Paulo foi sequestrado por integrantes de uma facção criminosa e levado para uma casa no bairro Frei Higino. Em uma busca realizada na casa, policiais encontraram drogas e documentos do casal, demonstrando a vinculação deles com o local do crime e confirmando se tratar de ponto para venda de drogas.
Além disso, o local contava com Wi-fi e senha disponível, e uma chave pix em nome da investigada R.S.C. (26 anos) pintada na parede para facilitar o pagamento da droga por meio de Pix. A vítima foi morta a facadas, entre eles um golpe na garganta, e seu corpo levado envolto em um colchão, onde foi queimado na tentativa de esconder os rastros do crime.
A confirmação de que o assassinato ocorreu no local investigado veio através da perícia criminal que identificou a presença de diversas manchas de sangue no local. Exames de DNA identificaram o perfil genético da vítima em manchas de sangue encontradas no fundo do quintal da casa. Também foram identificadas manchas de sangue em um pedaço de madeira que relevaram perfis genéticos de outras pessoas ainda não identificadas, indicando que o instrumento era utilizado para tortura.
A Polícia Civil conseguiu acesso a vídeos que foram gravados no interior do imóvel indicando a prática da tortura de pessoas no local como forma de punição.
Na ocasião do crime, a PM confirmou ao A10+ que João Paulo tinha registro criminal por furtos. Além disso, o irmão da vítima contou que ele estava sendo acusado de estuprar uma criança do bairro e por isso tinha sido disciplinado com ripadas pela pessoa conhecida por Juju, também do Bairro Frei Higino.
Fonte: Portal A10+